Espinafrado por Mendes e calado por Dino

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Ontem  Gilmar Mendes se referiu a Curitiba como uma cidade que tem o germe do fascismo. A declaração feita no programa Roda Viva provocou uma reação em cadeia na capital paranaense, que passou a considerar o ministro do STF como persona non grata. Hoje, Mendes tentou consertar o deslize por suas redes sociais dizendo que houve um mal entendido ao usar uma metonímia que merece explicação: “Me referia a autoproclamada República de Curitiba e os juízes da força tarefa da Lava Jato”. E mais uma vez, o decano da Suprema Corte detonou o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro, não deixando fora da sua ácida crítica o  ex-procurador e deputado federal, Deltan Dallagnol.

Aliás,  Moro viveu nesta terça-feira uma manhã de grande constrangimento  na Comissão de Segurança Pública do Senado. Um senador  bolsonarista  chamou o ministro da Justiça Flávio Dino de lixo e disse que o mesmo deveria ser preso , mas  acabou levando uma invertida. Ao invés de se solidarizar com o ministro que fora atacado de forma vil,  Sérgio Moro decidiu  reforçar o coro da baixaria e da falta de decoro. Dino,  que também foi juiz federal (aliás entrou na magistratura no mesmo concurso em que Moro foi aprovado) , se revoltou com o ex-colega . O clima esquentou entre os dois e Moro teve que engolir seco a revolta do atual ocupante da pasta que foi dele no governo passado. Flávio Dino soltou seus marimbondos pra cima de Moro: “Vim aqui para ser respeitado. Se um senador acha que pode cercear a minha palavra, se um senador diz que eu tenho que ser preso. Isso é respeito? Sou uma pessoa honesta, sou ficha limpa, sou juiz, nunca fiz conluio com o Ministério Público, nunca tive sentença anulada. Portanto, eu repilo veementemente qualquer ofensa à minha honra, e ninguém vai me impedir de defender a minha honra, porque quem tem honra defende”.

1 COMENTÁRIO

  1. Esse bando de pilantras (Moro, Conja, Dallagnol,…), até agora, ñ consigo entender como eles conseguiram se eleger
    Só aguardando que a justiça seja feita … tic tac, tic tac, tic tac!
    Sou do Paraná e concordo que aqui é o germe fascista. Elegeu Bolsonaro nos dois turnos, elegeu governador pelo critério de ser filho de celebridade da TV, fora os mais variados prefeitos, senadores e deputados em todos os âmbitos que estão por aí, encabeçados pelo Serjo Molho.
    Moro Marreco Maringá Curitiba pensava ser Deus, mas no frigir dos processos, não passava de um Marreco Qua, Qua!

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