A urna que consagra é a mesma que pune

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Impressionante: em 2018 a dublê de jornalista Joice Hasselmann se elegeu deputada federal por São Paulo com mais de 1 milhão de votos, como uma espécie de “Tiririca de saia”. Surfava na onda bolsonarista e chegou a viajar de carro com o então candidato a presidente pelo interior paulista. Disse em entrevista que, uma semana antes do episódio da facada, ela estava no carro com Bolsonaro  a caminho de Ribeirão Preto, quando ouviu dele: “Se eu sofresse um atentado seria eleito presidente”.

Já deputada, rompeu com o bolsonarismo, segundo ela devido ao comportamento hostil dos filhos do presidente, principalmente Carlos e Eduardo, para  com aliados de primeira hora do pai. Em 2022, Joice tinha certeza da reeleição. Já não surfava mais na onda bolsonarista, fez apenas 13 mil votos e não se reelegeu. Só lembrando que Joyce começou no jornalismo político como comentarista em um canal de TV a cabo em Ponta Grossa e fez tanto sucesso que foi convidada para trabalhar na TV Veja (canal do Youtub) em São Paulo. Lá, foi às  alturas, nas asas do Jair Messias . Mas acabou despencando dos píncaros da glória para o ostracismo. Só pra lembrar: Tiririca surpreendeu o país se elegendo deputado por São Paulo em 2010 com1,3 milhão de votos. Agora em 2022, se reelegeu para o quarto mandato com  modestos 71,5 mil votos.

1 COMENTÁRIO

  1. Acredito que a onda dos brucutus da bala e dos picaretas pastores evangélicos vai acabar nas próximas eleições e eles vão voltar para os sarcófagos de onde saíram.

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