“Temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia ou enviar o pessoal que esteve no protesto que evoluiu para uma baderna para casa num [regime] semiaberto.” (Eduardo em mensagem de WhatsApp para o aí Jair Bolsonaro)´
Essa é apenas mais uma prova de que a família Bolsonaro tá nem aí com os milhões de seguidores que, apesar de todas as evidências e provas de seus crimes, insistem em apoiá-la. Nem Freud explica.
A propósito do fato que agosto é o mês dedicado ao combate do suicídio indireto provocado pelo tabagismo, o grande Tadeu Franças, que foi deputado constituinte, faz um alerta aos fumantes, que se eu pitasse ficaria com o c(*) na mão:
“Via de regra, os fumantes costumam ser mais feios que os não-fumantes, porque além do odor desagradável, não só os dentes, como toda a aparência física é invariavelmente prejudicada pelo bombeamento da fumaça no organismo
Se testemunho valer a pena, que permaneça o de minha humilde família. Nos últimos dez anos, vieram a falecer o primogênito e o caçula, os dois com longa dependência do tabaco queimado”.
O Cláudio Osti, do blog Paçoca com Cebola, avalia, corretamente ao meu ver, que a fusão União Brasil-PP ameaça a candidatura Moro a governador do Paraná. Ricardo Barros, que andava unha e carne com o senador e ex-juiz da Lava Jato, já anda dizendo por aí que, no novo quadro, a candidatura Moro não é garantida. Ou seja, a nova federação, que terá o nome de UP, deve mandar as pretensões de Moro para a PQP.
O governador Ratinho Junior já está em campanha para presidente da república. A redução do IPVA em 45% não deixa dúvida. Mas, descuidado, ele acaba de levar uma bola nas costas: a Copel está substituindo os medidores de luz e isso já reflete nas contas, que começam a assustar os consumidores.
A PF encontra provas definitivas de que Jair Bolsonaro queria fugir do país e ao mesmo tempo tramava para que Trump impusesse o tarifaço que ameaça arruinar a economia abrasileira. Em mensagem capturada no celular dele, Bozo pede ao advogado, não do presidente, mas do empresário Donald Trump, que “ajudasse a redigir uma nota de agradecimento após o anúncio de uma tarifa de 50% contra produtos brasileiros pela Casa Branca”. No que diz respeito à tentativa de fuga, a Polícia Federal descobriu um pedido de asilo ao governo Milei, da Argentina. Isso é mais do que batom na cueca.
Navios de guerra equipados com mísseis guiados “U.S. Aegis” e com 4 mil marinheiros a bordo, se aproximam da Venezuela. O pretexto é o combate ao narcotráfico, mas o que está por trás mesmo é o interesse americano no petróleo e a ira que um acordo de Maduro com Putin para desenvolvimento da indústria bélica em território venezuelano provoca em Donald Trump, que pelo jeito que fazer da Venezuela um novo Iraque e de Maduro, um Sadan Hussein.
Depois de invadir a Venezuela qual será o próximo alvo do psicopata da Casa Branca? Vi hoje de manhã em uma lotérica dois senhores simples conversando:
– O Trump vai liquidar o Maduro e libertar os venezuelanos do comunismo.
O outro emendou:
– Fique tranquilo que a vez do Lula vai chegar. Se Deus quiser.
Fiquei observando, pensei em dizer alguma coisa, mas lembrei do teatrólogo Nelson Rodrigues: “A ignorância e invencível e incorrigível”. Então, paguei o boleto que tinha que pagar e voltei pra casa com a minha perplexidade.
Morreu aos 89 anos o empresário e importante político maringaense João Preis. Dinâmico Secretário Municipal da Indústria e Comércio de Maringá (gestão Said Ferreira), esteve próximo de se eleger prefeito em 1988, perdendo na reta final para o então jovem Ricardo Barros devido a uma campanha difamatória que sofreu no decorrer da campanha. João Preis foi um empresário do setor de transporte e mesmo não tendo qualquer coloração ideológica de esquerda, lutou muito para resgatar os restos mortais do seu irmão Arno, assassinado pela Ditadura Militar e enterrado clandestinamente no interior de Goiás. Tive a honra de colaborar no projeto de elaboração do seu livro biográfico, pilotado pelo amigo jornalista Dirceu Herrero. Que Deus o tenha um bom lugar, seu João.
Donald Trump ameaça invadir a Venezuela, usando como pretexto o combate ao narcotráfico e para isso associa o presidente Maduro a organizações criminosas. Está indo tão longe que já enviou três destróieres de mísseis guiados para a costa venezuelana. Por mais que a Casa Branca sustente que a operação faça parte de uma ofensiva contra cartéis latino-americanos, o objetivo de Trump é garfar o petróleo da Venezuela, país que tem uma das maiores reservas do planeta. Vamos lembrar que um petroleiro americano leva um mês para chegar do Golfo Pérsico na costa americana e outro que parta da Venezuela não leva nem quatro dias.
Além disso, navios carregados de petróleo rumo ao Ocidente tem que passar pelo perigoso Estreito de Ormuz. Ou seja, o petróleo venezuelano é bem mais barato e fácil de chegar nos EUA, o que explica a jogada do presidente bravateiro , topetudo e usurpador.
Gostemos ou não do governo Nicolás Maduro, o fato concreto é que um ataque de forças militares americanas a Caracas é uma agressão não apenas à Venezuela, mas ao continente sul-americano como um todo. E se é verdade que porteira que passa um boi passa uma boiada, é bom o Brasil, que já vem sofrendo retaliações calhordas da Casa Branca, ficar muito atento.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. Pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7). A citação bíblica vem de um líder evangélico, ao dizer que Silas Malafaia não tem apoio do setor em seus espasmos de sandice. Por isso, fica mais isolado agora ao ser indiciado pelo STF por sua participação nas ações golpistas.
Que o agronegócio é importante para a economia brasileira todos sabem. Não há quem não saiba que os bambambãs do agronegócio são hostis ao governo Lula e o alfineta dia sim, dia também. Questão ideológica apenas? Sei não. O que não sabia e sei agora ao ler notícia no portal UOL (insuspeito no caso) é que o setor não vem honrando seus compromissos com o Banco do Brasil, principal financiador da produção agrícola no país.
A inadimplência chega a R$ 12,73 bilhões. “É o maior nível de inadimplência já visto no agro na história do Banco do Brasil”, afirmou ontem a presidente do banco, Tarciana Medeiros. Não venham com a conversa de que o atraso é devido ao tarifaço do Trump, porque a pendência vem lá de trás, mais precisamente de maio, quando nem se falava no assunto, e no caso da soja, por exemplo, os americanos não são os maiores compradores. Os maiores devedores (52%) são fazendeiros do Sul e Centro-Oeste, berço do bolsonarismo raiz.