A cidade que reluz, mas não é ouro

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O IBGE aponta aumento significativo nas populações de Mandaguaçu, Paiçandu, Floresta, Sarandi e Marialva. Isso tem uma explicação lógica: a proximidade desses municípios com Maringá e a fuga de trabalhadores que aqui residiam para áreas onde o preço dos imóveis, tanto para compra quanto para locação , possa se ajustar mais ao bolso das famílias.

Os prefeitos dessas cidades celebram,  porque a população tem peso na arrecadação, inclusive no fundo de participação dos municípios. Mas as demandas também aumentam, os problemas sociais idem e a violência segue a trilha. Basta ver o caso de Marialva, por exemplo, que sempre foi uma cidade pacata e ultimamente tem convivido com um índice de criminalidade assustador.  O mesmo raciocínio vale para Mandaguaçu e Floresta, já que Sarandi e Paiçandu,  por serem cidades conurbadas, herdam mais diretamente as mazelas da metrópole.

Some-se a tudo isso, a propaganda que Maringá faz, vendendo para o Brasil  um peixe que tem mais espinho do que carne. Por  óbvio, a Cidade Canção atrai muita gente de fora, que vem pra cá sonhando com o eldorado. Mas  quando se depara com a especulação imobiliária e um mercado de trabalho que é mais do mesmo, aí  percebe :  a cidade que  à distância reluz não é nada daquilo que o seu marketing sugere.

1 COMENTÁRIO

  1. Conversei com um morador de Rua(e como tem em Maringá), ele veio de Araçatuba, São Paulo, porque soube que aqui é a Dubai brasileira, ele disse que soube que vai ter até praia, vai entender.

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