A Assembleia Legislativa do Paraná, popularmente conhecida como Alep, vai, enfim, se debruçar sobre um tema fundamental para a sociedade no atual momento: a violência doméstica. É preciso que parlamentares das três esferas de poder tratem disso com responsabilidade e a maior urgência e encontrem uma saída pelo menos, para minimizar os feitos dessa verdadeira tragédia social.
Por sugestão da deputada Flávia Francischini (União) a bancada feminina na Alep inicia nesta segunda-feira uma série de audiências públicas para discutir femincídio, cujas estatísticas são assustadoras. No Paraná houve aumento de 30% no número de assassinatos de mulheres por seus companheiros ou ex, em 2022.
Muitas providências já foram tomadas nos últimos anos, principalmente depois da sanção em 2006, pelo presidente Lula , da Lei Maria da Penha. Mas nada parece adiantar, porque o número de vítimas, inclusive fatais, não para de crescer. O que fazer, endurecer ainda mais as penas? Melhorar a estrutura das delegacias da mulher? Tudo isso é necessário, mas é preciso muito mais. E que esse muito mais surja de discussões como esta que será iniciada amanhã no plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná.