Moro e o caso Marielle

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Segundo o jornalista Chico Sá, a grande obra do Sérgio Moro como ministro da Justiça foi  pressionar o porteiro do Vivendas da Barra, condomínio fechado onde Bolsonaro morava até ser eleito  presidente da república e onde ainda é dono  da casa 58. Após a entrada da Polícia Federal no caso, determinada pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, o porteiro mudou os dois depoimentos anteriores prestados à Polícia Civil do Rio sobre a  circunstância da entrada de Élcio Queiroz no residencial para pegar o também miliciano Ronie Lessa no dia do assassinato da vareadora Marielle Franco.

 De acordo com o colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, o porteiro  disse à Polícia Federal, corrigindo dois depoimentos dados anteriormente à Polícia Civil, que se sentiu pressionado por ele próprio pelo “erro” e resolveu inventar a versão sobre a conversa com o “seu Jair” pelo interfone, quando Queiroz chegou para pegar Lessa e dali sair para executar Marielle e o  motorista Anderson Gomes.

Ainda governador do Rio, Wilson Witzel acusou o então presidente Jair Bolsonaro e o seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, de intervirem para atrapalhar a investigação sobe os mandantes do assassinato da combativa vereadora do PSOL. “Moro acuou o porteiro para que ele mudasse seus dois depoimentos anteriores”, denunciou Witzel.

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