Adeus, mestre da impressão

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Não foi nem uma e nem duas vezes que dormi na redação da Folha do Norte para ver a impressora cuspindo o primeiro e o segundo caderno do jornal durante as madrugadas, de terça a domingo. O processo era de composição a quente, com os textos sendo colocados numa espécie de telha de chumbo, após serem passados das laudas para a caldeira,  via linotipos. Quem operava a rotativa gigantesca, que ocupava um extenso barracão na Rua Néo Martins, centro de Maringá, era seu Gumercindo Carniel.

Quando seu Joaquim Dutra implantou o O Diário, seu  Gumercindo foi trabalhar com ele. Mas não era mais composição a quente, mas sim rotativa. E seu Gumercindo se adaptou rapidamente à nova tecnologia e continuou sendo um impressor de mão cheia.

Saudades desse pequeno grande homem, que faleceu esta semana aos 93 anos de idade.

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