Qualquer semelhança…

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Há uma série sobre Hitler na Netflix que assusta pelos pontos de semelhança do nazismo  com momentos atuais da política brasileira. “Hitler e o Nazismo — Começo, Meio e Fim” arrepia quando mostra a estratégia de embebedar os soldados alemães para que eles suportassem o extermino de judeus, inclusive crianças, nos campos de concentração. Isso remete o telespectador à tônica do discurso de ódio que o resultado das eleições presidenciais potencializou no Brasil em 2018. De forma não tão sub-reptícia temos ouvido direitistas externarem de forma muito clara seus desejos de varrer do mapa a esquerda, de cancelar CPFs de gueys e lésbicas e de normalizar o discurso de indisfarçável viés nazifascista.

A gerente de conteúdo digital dos canais lifestyle da Discovery, Luciana Bugni, aponta espantada uma semelhança do nazismo com o neonazismo tropical , mostrada claramente na série de TV: “ A questão é que ali surgiu uma ideologia que desprezava outras etnias. Se em Viena, onde Hitler vivia até então, se acreditava que os alemães eram superiores aos outros, Hitler via a si como alemão. A partir daí, criou-se uma crença de que os judeus iriam destruir os pequenos empresários e trabalhadores, que o comunismo invadiria a casa de todo mundo — nada do que você não tenha visto muito recentemente por aqui”

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