A Câmara Federal aprovou o texto básico da reforma tributária que quando estiver funcionando pra valer vai baratear o custo de vida para o pobre. Isenções de impostos incidirão sobre vários produtos básicos de consumo do brasileiro comum , enquanto outros produtos mais sofisticados e aos quais só os potentados têm acesso, terão suas alíquotas elevadas. O problema é que agora na fase dos destaques muitos deputados da oposição, a maioria bolsonarista, quer apertar o torniquete de setores que, se esvaziados, provocam inchaço de políticas públicas que são bancadas pelo erário.
É o caso, por exemplo, do que pretendem fazer com os convênios médicos. A elevação de impostos na chamada saúde de grupo inviabiliza as mensalidades para grande parte dos conveniados, E esses conveniados, geralmente pessoas de classe média, migrarão automaticamente para o SUS. Todo mundo sabe que o Sistema Único de Saúde presta um bom atendimento à população brasileira , mas o excesso de demanda faz, queiramos ou não, cair a qualidade. Esse é o busílis.