Há 70 anos ele saia da vida para entrar na história

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Getúlio Dorneles Vargas, líder máximo da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, governou o Brasil por 15 anos,  período em que promoveu grandes avanços sociais, ao mesmo tempo em que comandou uma ditadura e flertou com o fascismo. Na II Guerra titubeou na hora de aderir às forças aliadas para derrotar o eixo do mal. Exatamente no dia 24 de agosto de 1954, acuado pela direita lacerdista, ele saiu da vida para entrar na história, com um tiro de revólver calibre 32 no próprio peito.

Entre os legados de Vargas para os trabalhadores, destaque para a CLT, acusada de ter inspiração fascista, mas cujo valor inestimável para o desenvolvimento social do país, ninguém desconhece. Em 1998, quando encabeçou a chapa com Brizola para disputar a presidência da república na terceira eleição pós-ditadura militar, Lula foi a São Borja com o velho Briza e lá, sobre o túmulo de Vargas, selaram a eterna aliança: “Enquanto vivermos, lutaremos juntos por um país mais justo e inclusivo”. Quatro anos depois Lula se elegeria presidente do Brasil.

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