Assisti quase que simultaneamente ontem à noite os debates de São Paulo e Camaçari, na Bahia, onde um sobrinho, marido da minha afilhada Salma , é vereador e candidato a prefeito. Lá são três candidatos fortes , inclusive Flávio, do União Brasil. Foi um debate quente, mas de bom nível. O de São Paulo, com o regulamento engessado, não permitiu confronto e nem bate-boca. Mas no finalzinho, Pablo Marçal, que coçava o coldre a todo momento, acabou atacando Boulos e Nunes, naquele estilo esgoto que só ele sabe fazer. O apresentador Cesar Tralli, muito firme, conteve o ímpeto do pretenso Outsider.
Todas as redes nacionais de televisão fizeram debate. Os da Globo foram os últimos e o espaço estava na grade de programação da RPC, que no lugar exibiu filmes. Ora, se não teve na TV Maringá, que tem tradição nisso; não teve na Rede Massa e nem na RIC, que diabo aconteceu que negaram esse direito ao eleitorado maringaense? Alguém adivinha quem manobrou para que debates não ocorressem? E pesquisas? Nenhuma, a não ser essa da Paraná, que jogou Silvio lá pra cima e os concorrentes lá pra baixo, caso do Evandro de do Humberto Henrique. Mistério? Nenhum. As obviedades são tão obvias que chegam a ser ululantes.