A trágica normalização da tragédia

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É uma cena maringaense, é uma cena curitibana, paulista, londrinense, carioca, brasileira. A população de rua é uma chaga que nos inquieta e envergonha a quem vergonha tem. O que fazer para minimizar esse drama? É questão de governo? Não só, a sociedade também precisa assumir sua parte e parar de achar que políticas sociais são gastos e não investimentos. Enquanto a mídia tradicional atuar como vassala do mercado, normalizando tragédias sociais como a da população de rua, o Brasil continuará marchando para aquela definição trágica de Josué de Castro: “O Brasil se divide entre os que não comem e os que não dormem, com medo dos que não comem”.

2 COMENTÁRIOS

  1. Nos no dia a dia podemos ajudar, eu sempre ajudo dando uma marmitex ou um lanche, do pode publico não podemos esperar nada, que bom se surgisse em cada cidade uma Padre igual ao nosso querido Julio Lancelotti.

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