Quando se fala em mercado no Brasil, vem logo à cabeça o nome Faria Lima. E por que isso? Simplesmente porque o nome faz referência a avenida localizada na área central de São Paulo, um dos principais centros financeiros e empresariais do país. No fundo, a expressão “Faria Lima” surgiu para descrever, de forma irônica, o grupo de pessoas associadas ao mercado financeiro e à vida corporativa do grande empresariado e investidores paulistas. Falar da “Faria Lima” é falar do tal mercado, que parece que em tudo mandar e que tudo pode. Mas na verdade, o mercado financeiro tem errado 95% das suas previsões sobre a economia brasileira. Mesmo assim, a mídia corporativa tenta encurralar o governo, principalmente o presidente Lula, quando o assunto é teto de gasto. Não está na agenda dessa turma a questão social, que por meio de políticas compensatórias, bem ou mal, promove distribuição de renda e combate a fome em nosso país. A palavra pobre provoca urticária na elite brasileira e também na classe média metida a besta.
Uma cidade como Maringá que está cheio de pobre que pensa que é classe média vai odiar o seu artigo, moram em casas e apto financiado, carros financiados, se ostentam com cartão de credito mas defendem com unhas e dentes os membros da Faria Lima, e tem aqueles que trabalham em escalas 6X1 como escravos e votam em deputados da extrema direita que votaram contra o fim desta escala, e o pior conheço mulheres que fazem a mesma coisa que um homem mas ganham 40% a menos mas votam em candidatos da extrema direita que votaram contra a equiparação salarial entre homens e mulheres, síndrome de vira latas.
O período em que a indústria e o comércio mais ganharam dinheiro foi no tempo em que Lula era o presidente do Brasil. Na mesma linha, os bancos. Os ricos não gostam de Lula por puro preconceito de classe. Não suportam, um pouquinho que seja, a diminuição da desigualdade social.
O mercado financeiro ( o grande capital) é constituído de meia dúzia de parasitas q querem q o pobre se lasque. O mercado financeiro manipulou o dólar e o fez subir a 6 reais após o anúncio da isenção de imposto pra quem ganhar até 5000 reais e tributação de quem ganha mais de 50.000 por Fernando Haddad.
A Faria Lima se diz contra o protecionismo e a intervenção do Estado na economia, mas adora Tramp. A Faria Lima quer o estado mínimo, e adora Bozo, que cortou $ da educação e da saúde. É o cada um por si, a ‘meritocracia’ que favorece quem é rico, teve ótima educação, e tem muitos contatos com outros poderosos. Eles pagam por colégios e planos de saúde caríssimos, então acham que todo mundo deveria pagar por tudo para que eles paguem menos impostos. Aliás, boa parte dos grandes empresários nem paga impostos, graças a incentivos e a truques contábeis. Reclamam da falta de mão de obra qualificada, mas essa ‘visão de mundo’ deles só aumenta o percentual de analfabetos, semi-analfabetos… e de famintos. Embora a democracia e o capitalismo andem de mãos dadas, a Faria Lima adora seres nada democráticos, como Tramp, Bozo, Melei…