O escritor paranaense Nelson Pradella diz que tem um vício. É o vício da crase que confesso, também tenho. O argumento dele me convence:
“Admito. Sou viciado em crase. Sei que é uma droga pesada, mas não resisto a uma crase bem colocada numa frase, apunhalando a letra que nem esperava pelo craseamento. Não uso nenhuma droga, mas sem a crase não passo.
Crase é melhor do que ditongo porque ditongo você precisa ter dois porque se tiver só um você não vai passar de um tongo”.