Depois de amanhã será anunciada a Declaração de Pequim, costurada no Fórum China-CELAC, que fortalece as relações comerciais entre a China e 33 países da América Latina, inclusive o Brasil. Na prática, o acordo aponta para uma mexida sem precedentes na geopolítica, com os Estados Unidos perdendo seu status de nação mais poderosa do mundo. É o fim simbólico do Consenso de Washington, que há décadas se impõe perante a AL colocando os países periféricos sob os pés de Tio Sam. O que deve acontecer de agora em diante é que as relações comerciais do futuro serão construídas em cima de parâmetros de respeito mútuo e não de dominação como tem sido. Alvissaras!