Os personagens viram figuras de vulto não no calor da hora, mas muito depois, dentro daquilo que se chamaria de tempo histórico. Com os fatos ocorrem a mesma coisa. A História é que vai registrá-los e conferir a eles, a importância que tiveram no momento em que ocorreram e a que terão ao longo dos anos e séculos, como referência para pesquisas historiográficas.
O Brasil desse momento complexo, em que as forças progressistas lutam em todas as frentes contra o avanço do fascismo, só será compreendido na sua integralidade daqui anos, talvez décadas. Uma coisa, porém, é certa e quem viver verá: Luís Inácio Lula da Silva estará nos livros de história como um dos brasileiros mais importantes para o Brasil e para a América Latina em todos os tempos. Bolsonaro, escrevam aí para conferir depois, não será sequer referência de rodapé. Vai mais cedo do que se imagina para o lixo da história, espaço reservado a outros personagens da cena atual, como Sérgio Moro, Tarcísio de Freitas, Hugo Mota Romeu Zema , Ronaldo Caiado e David Alcolumbre. A propósito, alguém ainda lembra de Paulo Maluf?
