Pra não dizer que não falei de polpitica de resultado

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Ele é apontado como homem forte do PP e que administra com mão de ferro um orçamento gigantesco formado pelo fundo partidário, que garantirá quase meio bilhão de reais ao Partido Progressista no ano eleitoral de 2026. Ricardo Barros, reconheçamos,  é de uma coerência de doer: ele é sempre governo, não importa quem esteja na Presidência da República. Foi vice líder de Fernando Henrique Cardoso na Câmara Federal; vice-líder de Lula, de Dilma , ministro da saúde de Michel Temer e líder de Bolsonaro. Em várias oportunidades, esteve na mira da Justiça mas nunca lhe aconteceu nada. Agora novamente, parece estar próximo ao bico do urubu, segundo matéria da revista Veja.

De acordo com a reportagem, “Barros corre o riso de ser banido da administração pública pelos próximos 8 anos caso o Tribunal de Contas da União aprove um relatório no qual Barros é acusado de tentar beneficiar uma empresa de seu estado por interesses pessoais”. O caso ocorreu em 2017 quando então ministro da saúde, ele quis implantar no Paraná uma fábrica de hemoderivados, medicamentos feitos à base de plasma humano para o tratamento de doenças como hemofilia. De acordo com relatório do TCU, o deputado, então ministro de Temer, colocou em risco a produção dos remédios, criando dificuldades para a empresa fabricante de hemoderivados, para beneficiar o Tecpar, uma estatal paranaense que passaria a produzir os medicamentos em Maringá, sua base eleitoral. O caso está prestes a ser julgado pelos ministros do TCU, que podem aplicar a Ricardo José Magalhães Barros a pena de banimento da política por 8 anos. A torcida para que isso aconteça é grande. Tem até gente fazendo figa pelas ruas de Maringá.

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