Lá se vai mais de meio século

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Foi em 1969 que o Santos de Pelé parou uma guerra na Nigéria. Exatos 53 anos depois, os jogadores daquela época que ainda estão vivos (exceto o rei, fisicamente impossibilitado de viajar) estão no país africano a convite do governo de Benin para receberem uma grande homenagem. Não é por acaso. Ocorre que o novo uniforme do Peixe traz grafismos baseados na cultura nigeriana e de outras etnias africanas. Na parte interna da gola da camisa, está escrita a frase  “Juntos Pela Paz, Juntos Pelo Futebol Alegre”, numa referência à partida histórica em que os nigerianos pararam uma guerra civil para receber o Santos de Pelé e lotar o estádio para ver a partida que terminou em 2 a 1 para o time da Vila, gols de Edu e Toninho Guerreiro. No dia seguinte o Santos deixou o país e bastou o avião decolar, para o conflito ser reiniciado. Alguns que estavam na delegação daquela época estão lá, mas só dois que estiveram em campo, e ainda vivos e com saúde, integram a comitiva hora homenageada: Edu e Manoel Maria.

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