“A Copel e a Sanepar têm duas funções fundamentais: promover o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Empresas com funções como essas, especialmente na área social, não devem ser passadas para a iniciativa privada, onde a visão financeira se sobrepõe a todas as outras”, disse o governador Ratinho Júnior em 2019 , ao descartar o interesse do seu governo em privatizar as duas estatais.
Mas corre nos bastidores a informação de que o governador reeleito vai nesta terça-feira a Brasília se encontrar com a equipe de transição do governo Lula, levando na bagagem uma proposta de privatização da Copel e da Sanepar, exatamente o contrário do que pensa o sucessor de Jair Bolsonaro. Talvez só Ratinho ainda não saiba que a Copel já tem dado alguns passos nessa direção e a Senepar quase não tem mais ações preferenciais para vender. Até o Baianinho Engraxate tem conhecimento que a Sanepar está semiprivatizada e que distribui dividendos vultosos para grandes acionistas, Grupo Dominó à frente.
Ressalte-se, aliás: o fato da Sanepar estar semiprivatizada reforça o movimento de municípios médios e grandes, caso de Maringá e Londrina, em favor da municipalização dos seus sistemas de saneamento básico. O caso específico de Maringá está pela bola 7. Se o governador insistir na tecla da privatização, aí o prefeito Ulysses Maia mete a bola na caçapa e corre pro abraço.
Em 2023 o Ulisses vai municipalizar a SANEPAR, ou seja, estatizar, o maringaense quer isso e é promessa de campanha do Ulisses.