Homero Marchesi passou dois anos na Câmara Municipal de Maringá liderando o “bloco do eu sozinho”. Não era o fato dele ser de extrema direita o que contava na sua condição de “espalha roda”. Ele fazia questão de estar sempre em confronto com os nobres pares, geralmente por picuinha ou no máximo, com um discurso falso-moralista. Homero se elegeu deputado estadual e se mudou para Curitiba. Não se reelegeu e está de volta a Maringá, trabalhando para se transformar numa espécie de “outsider” nas eleições municipais do ano que vem.
Nessa missão, Homero não está sozinho. Até porque deixou uma substituta à altura no Legislativo Municipal. Cris Lauer, que sempre me faz lembrar Carla Zambelli, age de acordo com uma cartilha que tem no neonazismo a sua grande referência. Não se surpreendam se ela e Marchesi fizerem uma dobradinha em 2024, com apoio incondicional do MBL do Kim Kataguiri. Nada mais previsível.