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Messias

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Apoio incondicional

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O Secretário de Segurança do Paraná, coronel Hudson, mobiliza deputados da base do governador Ratinho Júnior para tentar cassar o mandado de Renato Freitas (PT), eleito presidente da Comissão de Igualdade Racial da Alep. Isso porque o parlamentar, fez duras críticas ao comando da PM, sobretudo a maneira como alguns policiais tratam os maoradores da periferia de Curitiba.

Ontem,  Renato recebeu o apoio incondicional da bancada de oposição, que questiona o secretário:“Gostaríamos de ver, por parte do Secretário, tamanha galhardia e coragem na defesa da PMPR contra os atos e golpes proferidos à instituição e aos praças pelo atual governo estadual, diante da não existência de concursos internos, escalas com mais de 80 horas semanais e operações midiáticas sem efeito real”. Os deputados querem que o secretário explique também o “corporativismo explícito mostrado por ocasião da história recente do Paraná, em que  um oficial médico abusou de mais de três dezenas de policiais femininas, e a corporação, covardemente, buscou um subterfúgio técnico para absolvê-lo”.

Deu ruim para o ex-procurador

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O ministro do STF Dias Toffoli rejeitou recurso do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) que tentava derrubar uma punição que recebera do  Conselho Nacional do Ministério Público . Quando ainda era procurador da Lava Jato, Dallagnol  disse em uma entrevista à Rádio CBN, que o Supremo Tribunal Federal  “passa imagem de leniência com a corrupção em  decisões proferidas pela Corte”. A punição foi uma advertência do CNMP, que Tóffoli manteve.

Uma coisa puxa a outra e assim eu não poderia deixar de registrar essa ironia do blogueiro Zé Beto: “Há mais de 30 dias ocupando uma cadeira Senado Federal, o ex-juiz Sergio Moro tem sido visto de forma recorrente acompanhado sempre pela mesma companhia: a solidão”.

Caiu na própria ratoeira

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O Ministério Público do Paraná está entrando com ação de reparação de danos coletivos contra o apresentador Ratinho, pai do governador. Em sua emissora de rádio a Massa FM, Carlos Massa fez ataques misóginos à deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), o que pode lhe custar R$ 2 milhões e a obrigatoriedade de fazer em sua emissora campanha contra a violência de gênero.

Sente e se acomode, o filme é longa metragem

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As joias da ex-primeira dama e o segundo “regalo” do rei Saudita para o então presidente Bolsonaro apenas jogam luz sobre um provável esquema de corrupção gigantesco. É preciso ter em mente que as joias, que consomem grandes espaços na mídia, podem significar  a ponta do iceberg. O aprofundamento das investigações está revelando que havia algo de muito podre no reino da Dinamarca.

A operação montada nos últimos dias do governo Bolsonaro para liberar as joias apreendidas na alfândega em 2021  envolve até o ex-chefe da Receita Federal, Júlio Cesar Ferreira Gomes, acusado de pressionar subordinados a liberar a suposta propina. Não se surpreendam: isso vai muito longe, porque trata-se de um filme longa metragem.

2024 é logo ali

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Informa o blogueiro Fernando Tupã que o deputado federal sargento Fahur alimenta o sonho de se tornar prefeito de Maringá. Bolsonarista de primeira hora, o ex-PM deve bater chapa com o empresário Evandro Araújo. Se for mesmo candidato poderá medir força com o atual vice Edson Scabora, Flávio Mantovani (o preferido de Ulisses Maia), com o deputado estadual Soldado Adriano José (do PP de Ricardo Barros), Delegado Jacovós (PL) e Do Carmo (deputado estadual do União Brasil).

Claro que ainda é cedo para qualquer leitura de cenário, mas com um time desse na disputa, crescem as chances de Mantovani, que já provou ser um devoto bom de voto. A dificuldade maior será do eleitor, que poderá ter que votar por exclusão. Se é que me entendem.

Conhecendo a casa

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Ênio Verri ainda não tomou posse à frente da Itaipu Binacional mas hoje está fazendo a sua primeira visita após ser nomeado diretor geral pelo presidente da republica. A posse deve acontecer na próxima semana com a presença de Lula.

Derrota amarga

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O governo Ratinho Júnior amargou mais uma derrota no Superior Tribunal de Justiça. Perdeu justamente para um Requião. A derrota sofrida ontem refere-se ao caso da recondução do conselheiro Mauricio Requião ao Tribunal de Contas do Estado. Ratinho entrou com embargos de declaração para impedir a posse, que já era uma questão pacificada naquela corte. Os embargos foram rejeitados por unanimidade, com todos os ministros do STJ seguindo o parecer da relatora. Maurício  havia sido empossado em 2008 e afastado no ano seguinte. Agora retorna definitivamente.

Juntando os cacos e descendo a borduna

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O ex-governador e agora deputado federal Beto Richa junta os cacos e tenta reconstruir o PSDB do Paraná. Presidindo o partido, Beto começa a trabalhar para fortalecer as convenções municipais  programadas para agosto. Numa entrevista à Associação dos Jornais e Portais do Paraná, ele desancou o ex-procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro. Um  é do Podemos e o outro do União Brasil, e são responsabilizados pela derrota de Beto para o Senado nas eleições de 2018. O tucano  não perdoa o que chama de ações deletérias contra ele, dos dois comandantes da Lava Jato. E promete novidades, “para evitar que essa gente continue a enganar a população”.

Chegou a hora dos financiadores

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O alvo da Polícia Federal agora são os financiadores das aglomerações em frente os quartéis, onde foram plantadas e germinaram as sementes do 8 de janeiro. Ontem foram cumpridos mandados de apreensão e prisão em vários estados brasileiros, inclusive no Paraná. Há casos de empresários que gastaram fortunas para a manutenção das concentrações golpistas, bancando custos que iam da alimentação à instalação  de banheiros químicos. Só lembrando que no caso específico de Maringá, houve até ceia de natal com muitas iguarias e uma mesa farta que tomava toda a frente do Tiro de Guerra. Quem bancou? Eu não sei, você, caro leitor, também não sabe, mas a PF tem nome, endereço, CPF e digitais.

Homenageia Rouanet e não deixa barato

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O novo imortal Ruy Castro tomou posse na Academia Brasileira de Letras na cadeira que pertencia a Sérgio Paulo Rouanet. E, em homenagem ao autor da lei de incentivo à cultura, desceu a madeira nos críticos de ocasião, que usaram a Lei Rouanet como munição  na guerra insana (e ridícula) contra o financiamento público de projetos culturais.

A Lei Rouanet foi bombardeada durante os quatro anos do governo Bolsonaro. O próprio presidente disse coisas absurdas sobre renomados artistas brasileiros que recorreram à lei para tirar do papel projetos importantes. “A boca imunda desses agentes tentou fazer do nome Rouanet um palavrão. Quando tiraram seu nome da lei, pensando que assim o humilhavam, não imaginavam o alívio com que Rouanet recebeu a notícia”, disse o celebrado biógrafo de personagens da história recente do nosso país, como Garrincha, Carmem Miranda, Nelson Rodrigues e Assis Chateaubriand.