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Messias

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O sempre presente Drummond

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Ele estaria completando 120 anos de idade em 31 de outubro, um dia após a eleição que o levaria à urna para votar , com toda certeza, contra a ameaça à democracia, que prezava tanto. Viva o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, que um dia ensinou a mim e a milhões de brasileiros, que não devemos lamentar a ausência:

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”.

Ratinho tenta barrar Requião

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Ratinho Junior estaria agendando uma audiência com o vice-presidente Geraldo Alckmin para a próxima semana. É uma tentativa, legítima diga-se de passagem,  de aproximação com  o presidente Lula, através do vice e coordenador da transição.  Mas corre nos bastidores uma conversa de que o governador do Paraná deverá abordar com Alckmin um tema que pode não desagradar o vice mas certamente não agradará o presidente.

Ratinho estaria pretendendo evitar que o ex-senador e ex-governador Roberto Requião tenha alguma participação no governo Federal. Requião estaria cotado para ser  presidente da Itaipu Binacional ou da Petrobrás. Isso, evidentemente, provoca urticária em Jota Erre, que trabalha para vetar o nome do seu grande adversário regional. Para isso, ele tenta o apoio do presidente do seu partido, Gilberto Kassab, que terá total domínio sobre a bancada do PSD no Congresso Nacional. Isso não vai prestar.

(Fonte: Blog do Esmael Morais)

Se tem Constantino, por que não Deltan?

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O ex-procurador federal Deltan Dallagnol, que se elegeu deputado federal pelo Paraná, estreou na Gazeta do Povo, como colunista. A Gazeta, que já foi chamada de Engaveta, está cada dia pior. Mas , pra quem já tem Rodrigo Constantino, qual o problema ter Deltan?

Não se combate incêndio com gasolina

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Com toda sinceridade, a resposta da presidente do PT, Gleisi Hofmann, ao pedido de perdão de Edir Macedo foi de uma grosseria sem tamanho. Revelou soberba e com isso, ela botou mais lenha na fogueira da PTfobia. De quebra, se nivelou aos picaretas da fé, que ajudaram a transformar o bolsonarismo em uma seita.

O mesmo digo do Mário Verri, por quem tenho grande estima, ao subir na tribuna da Câmara Municipal de Maringá para chamar de imbecis os bolsonaristas que continuam protestando contra o resultado das urnas. Não é assim que agem os vencedores de uma disputa tão acirrada e tão selvagem como foi a da eleição presidencial desse ano. Não precisa passar pano, precisa sim é cobrar das autoridades judiciárias e policiais, providências contra os incitadores do ódio e da violência. E claro, insistir no discurso da pacificação nacional.

Atacaram até o ministro

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O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, se viu em apuros hoje em Porto Belo, Santa Catarina, onde foi hostilizado por um grupo de bolsonaristas, insatisfeitos com o resultado das urnas. A manifestação só  não teve consequências graves porque a Polícia Militar chegou rápido e dispersou a aglomeração. Mais tarde o gabinete do ministro emitiu a seguinte nota: “A democracia comporta manifestações pacíficas de inconformismo, mas impõe a todos os cidadãos o respeito ao resultado das urnas. O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir”. 

Dr. Manoel

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Fiquei sabendo do problema grave de saúde que teve o vereador Dr. Manoel Sobrinho e confesso que fiquei preocupado com este grande potiguar, grande brasileiro e grande maringaense. Dr. Manoel é um desses médicos que honram o juramento de Hipócrates, posto que é um vocacionado para a medicina. E tem na medicina um sacerdócio.

Hoje, o encontrei no centro, retornando do seu consultório, graças a Deus cheio de saúde e vendendo lucidez. Grande “Manoelzinho”, que cumpre mais um mandato de vereador, qualificando como sempre, o debate político na Câmara Municipal de Maringá. Muita saúde e vida longa, meu caro amigo.

Não subestimemos o perigo

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Pelas redes sociais, principalmente grupos de WhatsApp, empresários da região estariam fomentando boicotes a colegas que não aderiram de corpo e alma ao bolsonarismo no segundo turno. Há casos até de proprietários de cachorro quente sendo ameaçados. Um amigo de Mandaguaçu me  ligou dizendo que na vizinha cidade nem pipoqueiro escapa da perseguição.

Tudo isso é resquício do clima de ódio que predominou na disputa eleitoral mais renhida da história da república, desde Deodoro. E tudo se agrava quando você vê figuras como o ex-campeão mundial de Fórmula-1, Nelson Piquet, pregando a morte do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.

Claro que essa onda de ódio que começou na verdade em 2018 vai se dissipar, porque a força da sensatez e da racionalidade é mais poderosa. Mas é preciso que a sociedade brasileira dê um basta nisso. Caso contrário, manifestações como aquela de cunho nazista que se viu em Santa Catarina e que foi rechaçada de pronto pela comunidade judaica , poderão encontrar espaço para avançar. O Brasil não pode servir de ninho para galar o ovo da serpente.

Atentado

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A Polícia Civil investiga um ataque a tiros contra a sede do PT em Pontal do Paraná. Os disparos acertaram a fachada e uma placa de identificação.  O atentado foi durante a madrugada.

Cincão, e olha lá

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O deputado estadual Arilson Chiorato, coordenador da campanha de Lula no Paraná disse que há um compromisso do presidene eleito de “enterrar o pedágio mais caro do mundo, que é o do Paraná”. O parlamentar vai a Brasília conversar com o vice-presidente Geraldo Alckmin, coordenador da transição, para detalhar a proposta que apresentou ao então candidato a presidente e ele assinou embaixo. O pedágio no Paraná, então, teria uma tarifa máxima de R$ 5,00.

Mas Chiorato teme que o governador Ratinho Júnior e o ainda presidente Jair Bolsonaro se antecipem e fechem o contrato com as concessionarias em bases absurdas. Nesse caso a briga iria para a Justiça, com base inclusive, em uma série de determinações e recomendações do Tribunal de Contas da União, que preisam ser cumpridas.

O novo nome de Maringá com força no governo

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O ex-governador do Piauí e agora senador eleito Welington Dias, citou hoje na Globo News o deputado maringaense Ênio Verri como um nome importante na equipe de transição liderada pelo vice presidente Geraldo Alkmin. Ele, Wellington, terá reunião amanhã com o relator-geral do Orçamento da União para 2023, para tratar de ajustes que permitam o presidente Lula cumprir já a partir do ano que vem, seus compromissos de campanha na área social, como o Auxilio Brasil, que voltará a ser Bolsa Família, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Nessa reunião deverão estar juntos com Dias, parlamentares do PT, como é o caso de Ênio. O senador eleito, que é cotado para o Ministério da Economia ou Casa Civil, repetiu o discurso de conciliação de Lula, feito após a proclamação do resultado das urnas no domingo de que “a eleição terminou, temos agora é de cuidar de unir o Brasil”.