Desde ontem a UEM tem novo comando. O engenheiro civil Leandro Vanalli tomou posse como o 14º. Reitor, ao lado da sua vice, professora e advogada Gisele Mendes. A transmissão de cargo foi no Restaurante Universitário com o prestigiamento de reitores de universidades de todo o Paraná. Nunca é demais lembrar que a Universidade Estadual de Maringá está no ranking das principais instituições de ensino superior da América Latina. É uma universidade top , principalmente na pesquisa e na extensão.
Messias
Volta mais caro
Passada a eleição de governador, o paranaense quer saber: como vai ficar o pedágio no nosso Estado ? A cobrança foi suspensa com o vencimento dos contratos de concessão em pleno andamento da campanha eleitoral. Mas não se iludam: as praças de pedágio voltarão a funcionar e as tarifas, conforme consta de um relatório que está do Tribunal de Contas da União, deverão ser reajustadas em 13% em relação ao que era.
Assédio eleitoral
Mauricio Lopes Fernandes Junior, o “Da Lua”, que tem três cerâmicas no Pará e ameaçou com demissão os funcionários que não votassem no candidato de sua preferência no segundo turno, não é um exemplo único no Brasil. No Paraná, o Ministério Público do Trabalho investiga 29 empresários do tipo. E em Maringá, embora não haja denúncia formal, há vários casos de assédio eleitoral, que chegam diariamente aos sindicatos obreiros. Tal tipo de assédio é crime, dá multa pesada e até cadeia para o empregador que não respeitar o direito do seu empregado exercer na plenitude a cidadania. É preciso denunciar.
Trajetória de coerência
Uma coisa ninguém pode negar ao deputado Ricardo Barros: coerência. Ele é governo, sempre. Não importa quem seja o presidente. Tanto que foi vice-líder de Fernando Henrique Cardoso, de Lula, de Dilma , ministro de Temer e líder de Bolsonaro na Câmara Federal. No caso de Bolsonaro, Barros coloca as mãos e a cara no fogo. Ao ponto de defender com unhas e dentes os ataques do presidente ao STF. Transformar a mais alta corte de justiça do país em poder subalterno é tudo o que Bolsonaro sonha e é tudo, que pelo menos nesse momento, Ricardo Barros quer.
Ele anda devagar…porque já teve pressa
O Brasil que já era fã de Almir Sater passou a admirá-lo ainda mais ao ouvir seu rasgo de sinceridade domingo no Domingão do Huck. Disse que o diretor da novela Pantanal queria que ele fizesse par romântico com Isabel Teixeira, a “Maria Bruaca”, filha do seu grande amigo Renato Teixeira. “Frequento a casa do Renato desde que a Isabel era pequenininha”, disse o grande cantor-compositor, ao que Isabel respondeu: “A gente está na amizade sincera desde sempre.” E Sater, arrematou: “O pessoal queria que eu ficasse beijando ela, não dava. Que eu fizesse par com ela, não dá”. Só lembrando que Almir e Renato são parceiros de grandes sucessos da MPB. O maior deles é “Tocando em Frente”.
Fim de linha
Veja alguns nomes tradicionais da política paranaense que o eleitorado decidiu aposentar de vez no último dia 2 : Roberto Requião, Álvaro Dias, Orlando Pessuti, Rubens Bueno, Hermes Parcianello (Frangão), Nelson Justus, Plauto Miró e o maringaense Dr. Batista.
Não ao neonazismo
O Colégio Sagrada Família, de Ponta Grossa, não aguentou a pressão e ontem anunciou a demissão da professora Josete Biral, aquela que , vestida com a bandeira do Brasil e com botons do presidente Bolsonaro, fez saudação nazista em sala de aula. Josete trabalhava na escola há 20 anos, sempre se disse de direita, mas dessa vez extrapolou. A direção do colégio repudiou o ato, em nota assinada pela irmã Edites Bet.
“Heil Hitlter!”
Uma professora de redação identificada como Josete, não fez nenhuma restrição aos alunos que a filmavam e a fotografavam fazendo saudação nazista em sala de aula na cidade de Ponta Grossa. Os estudantes dão risada, mas sem entender o significado do gestual. A direção do Colégio Sagrada Família não se pronunciou, mas a cena, que viralizou na internet, provocou muita revolta, principalmente na comunidade judaica.
Fake news colocam democracia em risco
Cada pessoa pode agora, por meio das redes sociais, ser uma propagadora de noticias, verdadeiras ou falsas. Isso coloca em xeque o bom jornalismo e a credibilidade da informação que o verdadeiro jornalista só publica depois de apurar, procurando estar sempre o mais próximo possível da verdade dos fatos. Até que o estrago não seria tão grande se a esmagadora maioria dos receptores das informações viralizadas tivesse capacidade, mínima que fosse, de processar corretamente o turbilhão de notícias que recebe todo dia e toda hora. A consequência mais visível disso tudo são as fake news, que inundam os celulares de cidadãos e cidadãs comuns e, particularmente nesse período eleitoral, produzem alguns rombos (perigosos) no casco do navio da democracia.
Já com 2024 na cabeça
Sabedor de que o irmão Silvio não quer mais, a mulher Cida muito menos e a filha Maria Vitória está noutra, Ricardo Barros já queima a mufa para 2024. A coronel Edilene? Foi desidratada nas urnas. Homero Marchese? Os eleitores o mandaram de volta pra casa. Quem, então? No horizonte não sobrou nenhum nome minimamente viável para a Prefeitura a não ser ele próprio. Talvez Barros tenha em mente alavancar o Soldado Adriano José (foto) ou o sargento Fahour. Ou quem sabe, o delegado Jacovós, que tem mais afinidade com Sarandi, mas isso é o de menos.
Do lado do prefeito Ulisses Maia, que não poderá mais disputar, quem aponta no radar? O seu vice, talvez. E do lado do PT? Ênio Verri não trocaria a Câmara Federal pela Prefeitura de Maringá. O fato concreto é que o cenário para a sucessão municipal já está quebrando a cabeça das lideranças partidárias locais, principalmente de Ricardo Barros, que poderá ter uma síncope se ficar mais quatro anos sem o comando da máquina municipal. Está aberta a bolsa de apostas.