Nunca votei num candidato por considerá-lo ideal, porque este não existe. Mas sempre votei no que mais se aproxima dos meus ideais e mais se distancia do que abomino.
Messias
Entre a porteira e o mata-burro
O bolsonarismo força a barra para o novo presidente da Câmara Federal se comprometer em pautar o projeto de anistia dos golpistas de 8 de janeiro. Mas as forças progressistas reagem, não vão aceitar essa aberração. No fundo, o objetivo é tornar Bolsonaro elegível em 2026, embora todo mundo sabe que dificilmente ele escapa da cadeia já em 2025. O presidente Hugo Mota acena com a possibilidade de dar andamento à coisa que beneficiaria o coiso. Na verdade, ele quer abrir a porteira para que passe um boi, sabendo exatamente que porteira que passa um boi, passa uma boiada. Que tal colocar no lugar da porteira um mata-burro? Aí eu quero ver.
A cadeia deve vir bem antes
O bolsonarismo força a barra para o novo presidente da Câmara Federal se comprometer em pautar o projeto de anistia dos golpistas de 8 de janeiro. Mas as forças progressistas reagem, não vão aceitar essa aberração. No fundo, o objetivo é tornar Bolsonaro elegível em 2026, embora todo mundo sabe que dificilmente ele escapa da cadeia já em 2025. O presidente Hugo Mota acena com a possibilidade de dar andamento à coisa que beneficiaria o coiso. Na verdade, ele quer abrir a porteira para que passe um boi, sabendo exatamente que porteira que passa um boi, passa uma boiada. Que tal colocar no lugar da porteira um mata-burro? Aí eu quero ver.
A coisa vai fedê
Está perto de estourar o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Tem a ver com emendas parlamentares que só no período Bolsonaro desviou cerca de R$ 50 bilhões. O tal orçamento de guerra, autorizado pelo STF para que o governo pudesse enfrentar a pandemia é outro pepino que ameaça o bolsonarismo e acena com a possibilidade de prisão de alguns assessores mais influentes do então presidente da república, entre eles o ex-ministro da Saúde, general Pazuelo. Quem viver verá que o bicho vai pegar.
Tá em todas as bocas
Acredite: haverá uma reunião segunda-feira no Palácio do Planalto, onde o líder do governo na Câmara e o staff político do presidente Lula, liderado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, discute com o comando geral do PP a indicação de Ricardo Barros para uma vice-liderança. Nunca é demais lembrar que Barros, que um dia André Vargas apelidou de “Leitão Vesgo” , foi vice líder de FHC, Lula (nos dois mandatos) , Dilma e Bolsonaro, tendo sido ministro da saúde de Michel Temer. Como diria o saudoso Baianinho Engraxate: “O cara é ninja”.
Qual dos dois ?
O PSDB vai se fundir com o PSB , unindo semelhanças histórica, porém remotas, das ligações de seus líderes do passado com a social democracia. A grande promessa do partido de Miguel Arraes é seu bisneto, João Campos, atual prefeito do Recife. E quem se despontou no PSDB nos últimos anos? Ninguém. Aécio Neves e Beto Richa, muitos desgastados caminham para o limbo da história. Resta saber que nome terá a nova sigla. Mas isso é o de menos, o que importa saber é se o tucano será substituído pelo sabiá-laranjeira.
O novo Goebbels
“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Esta frase, eternizada pelo ministro da propaganda de Hitler ,Joseph Goebbels , cabe como uma luva na boca de Steve Banon, o bruxo de Trump e grande inspirador do bolsonarismo.
Sessão naftalina
A posse de Alexandre Curi como presidente da Assembleia Legislativa reuniu toda uma geração naftalina. Na mesma fila do gargarejo viu-se adversários históricos como Requião e Beto Richa, ladeados pelos também ex-governadores Álvaro Dias, Orlando Pessuti e Cida Borgheti. Eram muitos ex-governadores e a lente do fotógrafo não pegou no mesmo clic o lendário Paulo Pimentel, já se aproximando dos 100 anos e de bengalinha.
Barões da fé
Religião hoje no Brasil tornou-se trampolim para projetos de poder de alguns líderes evangélicos, que em cima da teologia da prosperidade vem construindo verdadeiros impérios econômicos. Exemplos: Edir Macedo, RR Soares, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia.
Ai governo? Sou a favor
Ricardo Barros voltou à Câmara Federal, já que no governo estadual seus voos são de galinha. No parlamento tem projeção nacional, ainda mais se descolar uma boquinha de vice-líder do governo Lula. Só lembrando que RB foi vice-líder de Fernando Henrique Cardoso, de Lula e Dilma, ministro da saúde de Temer e líder do Bolsonaro. O chefe do clã que domina a política de Maringá desde os tempos de antanho está sempre por cima da carne seca. Uma coisa tem que reconhecer: não importa quem seja governo, Barros está sempre do lado do poder. Isso é, na sua visão, política de resultado.