Depois que o governador de São Paulo entrou na mira do bolsonarismo, por ciúmes do 03, Ratinho Júnior se assanhou para ser o candidato da direita a presidente da república em 2026, embora esteja meio que embaixo da mesa após Jair Messias ser obrigado a usar tornozeleira eletrônica. O governador do Paraná seria a bola da vez, porque a avaliação de alguns analistas políticos é de que Tarcísio de Freitas acaba de dar um beijo na morte, com a tentativa de invadir a seara de Eduardo Bananinha Bolsonaro, nas conversas conspiratórias com o governo dos Estados Unidos. E aí, um gaiato da Boca Maldita não perdeu tempo ao passar na Praça Nossa Senhora de Salete e apontar o dedo para o Palácio Iguaçu: “Vai que é tua Ratinho!”.
Messias
Vai um CHAfé aí, brother ?
A maioria do café consumido nos Estados Unidos é brasileiro. Com as tarifas absurdas de Trump para nossos produtos os americanos vão ter que passar a tomar chafé. Até quando o povo amaricano vai tolerar as sandices de seu presidente?

Aqui não, violão!
O presidente Lula mostrou claramente a Trump que o Brasil não é quintal dos Estados Unidos e as relações comerciais entre os dois países não são relações de vassalagem. Este episódio, aliás, mostrou que Bolsonaro sim, é um vassalo, e que seu patriotismo é mais falso do que nota de R$ 3,00.
70 anos da morte de Getúlio
Getúlio Vargas foi a síntese da contradição no poder. Flertou com o nazismo, legou ao país a CLT, que mesmo de inspiração fascistas, via Carta Del lavoro, transformou as relações de trabalho no Brasil, dando um mínimo de dignidade ao trabalhador. Foi considerado uma espécie de pai dos pobres e entrou para a história como o melhor presidente que o nosso país já teve. No mês que vem, mais precisamente dia 24, faz 70 anos que Vargas se matou, deixando como última frase da sua carta testamento a frase: “Saio da vida para entrar na história”.
Falo da morte de Vargas no momento em que me vem à memória a seguinte constatação: nenhum presidente da república que priorizou o pobre em seus programas de governo, deixou de sofrer perseguição, de alguma maneira. Nem Juscelino Kubitschek, que conquistou momentaneamente a elite com o dinamismo do seu arrojado programa “50 anos em 5 “ escapou da ira ideológica da direita sem noção. Por que haveria de ser diferente com Lula?

Eterno apaixonado

Nilson Monteiro, jornalista com JOTA maiúsculo, é antes de tudo um poeta e além de tudo, um escritor do cu da cobra. Está lançando mais uma obra imperdível. Um eterno batucador das teclas, Nilson tem um texto envolvente, seja qual for o assunto que aborde. Membro da Academia Paranaense de Letras, é o caro.
A homenagem
A sala de imprensa da Câmara Municipal de Maringá deve ser batizada com o nome de Verdelírio Barbosa. O projeto foi aprovado em primeira discussão, mas os vereadores são unânimes em reconhecer a importância, para o próprio poder legislativo, da homenagem ao jornalista, falecido em 2021. O Verde, como era chamado pelos amigos, fez história na cidade como analista da política local

Caras de pau
Levantamento da Tendências e Consultoria mostra que o Congresso Nacional aprovou uma série de medidas, que somadas, terão impacto no orçamento da União de R$ 106,9 bilhões este ano. As medidas foram enfiadas goela abaixo da bancada governista pelo Centrão, cujos integrantes, liderados por Hugo Mota e David Alcolumbre, com Arthur Lira por trás dos dois, que deram de jactar-se de defensores do equilíbrio fiscal. Hipócritas.
O parlamento no modo escárnio
Está bem claro que a estratégia do Centrão, liderado na Câmara pelo dublê de Arthur Lira (Leia-se Hugo Mota) e Alcolumbre, no Senado, é isentar o andar de cima e ferrar o andar de baixo. Ou seja, bancos, fintechs e rentistas em geral, não devem pagar impostos como paga a base da pirâmide.
O que esse pessoal quer é apertar o cerco tributário contra dona Maria, que divide em três no cartão a comprinha de R$ 100,00 no mercadinho da esquina, enquanto mantém e até ampliam o escândalos das isenções fiscais que hoje chegam na casa dos R$ 800 bilhões. A bancada bolsonarista da Câmara se mostra “indignada” com um suposto aumento de tributos, que não existe, ao mesmo tempo em que bota a faca no pescoço do presidente Lula para que ele libere mais de R$ 50 bilhões de escandalosas emendas parlamentares, inclusive a tal da emenda Pix, que os desobrigam de qualquer tipo de prestação e contas. É ou não é um escárnio?

A impunidade que campeia…
Levantamento feito pelo grupo de pesquisa De Olho nos Ruralistas aponta para o envolvimento de 142 empresários do agronegócio na trama golpista que culminou no 8 de janeiro. Foram os grandes financiadores da tentativa de manter Bolsonaro no poder, num plano diabólico que incluía os assassinados de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. O mais espantoso é que nenhum desses “senhores de bem” foi incluído no inquérito da PGR sobre a intentona golísta. Todos eles estão livres, leves e soltos.
A pesquisa aponta nomes e dá detalhes da logística criminosa, bancada a peso de ouro por fazendeiros, como Argino Bedin, que mandou até caminhões para o QG do Exército, em Brasília.
Muitas das informações a que tiveram acesso os pesquisadores, foram repassadas pelo ajudante de ordem do presidente Bolsonaro, Mauro Cid, que virou o principal delator da intentona golpista. O dossiê revela ainda nome de bancos, que também estão aí, de boa, sem qualquer admoestação. Entre esses bancos estão Santander e BTG Pactual, que tinha ligações fortíssimas com o então ministro da economia Paulo Guedes. Ao todo, são quase 1.500 “respeitáveis” senhores de negócios, que patrocinavam a tentativa de matar a democracia brasileira, que poderia ter acabado num verdadeiro banho de sangue no país. Não é possível que isso vá ficar impune.
(Quem quiser mais detalhes desse dossiê, basta acessar o portal de notícias GGN, comandado pelo grande e respeitável jornalista Luis Nassif).

Vai pro muro ou não vai?
Ciro Gomes está pousando no ninho tucano, provavelmente pelas mãos do seu velho amigo Tasso Jereyssati. A pergunta que não quer calar é esta: Como Ciro, que descontrolado e com um parafuso solto na cabeça e sem travas na língua vai conseguir se equilibras sobre o muro do tucanato?
