No extenso relatório da Polícia Federal, que vem sendo esmiuçado aos poucos pela mídia, havia um plano de fuga, preparado em 2021 para o caso do golpe fracassar. Significa, então, que já no terceiro ano de governo, Bolsonaro começou a arquitetar a sua continuidade no Palácio do Planalto, fosse qual fosse o resultado da eleição de 2022. É relatado também, que no final de dezembro, apagar das luzes do seu mandato, o então presidente voou para os Estados Unidos para de lá, esperar seus aliados eliminarem o adversário que o batera nas urnas e, como vitorioso, retornar ao país, na condição de usurpador do poder.
Dos EUA,, sob inspiração do espírito maligno de Olavo de Carvalho e com orientação de Steve Banon, Bolsonaro daria as ordens para o massacre que calaria de vez a oposição, com a provável execução dos “vermelhos” mais afeitos à resistência. Os “kids pretos” estavam sempre alertas, para apertar o gatilho e cancelar CPFs, como os de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
Ah, só lembrando a profecia (também fracassada) do Eduardo Bananinha: um jipe, um cabo e dois soldados, naturalmente respaldados pela artilharia pesada do Exército, se ocupariam de fechar o STF. Para o bem do Brasil, generais do alto comando não toparam a aventura. Mesmo assim, os bolsonaristas seguiram em frente, até caírem do cavalo no vergonhoso episódio do 8 de janeiro.