O juiz Marcelo Bretas, que atuou pela Lava Jato no Rio de Janeiro e atualmente está afastado da magistratura por determinação do Conselho Nacional de Justiça, acha que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los. Disse isso para defender os 37 indiciados pela Polícia Federal, inclusive Jair Bolsonaro, pelas ações golpistas, que incluíam até plano para assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. O prefeito do Rio Eduardo Paes esconjurou a posição de Bretas, chamando-o de delinquente. Sérgio Moro se doeu: “delinquentes eram os seus amigos que o Bretas prendeu.” Paes respondeu, indo direto na jugular do senador, chamado várias vezes por críticos da Lava Jato de marreco de Maringá: “Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!”