Segundo o blogueiro Zé Beto, o plano já está pronto:
“Rosangela Moro pensa em disputar as eleições de 2026 pelo Paraná. O desenho está feito: ela para o Senado e o marido, Sergio Moro, para o governo do estado”.
Em tempo: o Brasil é sim um país com muitos políticos de família. Temos um exemplo clássico aqui em Maringá: a família Barros, que acumula poderes unida e por isso permanece unida. Agora, surge um novo clã: o da família Moro. Por enquanto, só o “conje” e a “conja” estão na ribalta.
Se engana quem pensa que Bolsonaro pensa em alguém que não seja nele mesmo e na própria família. Pensa quase que exclusivamente nos três filhos políticos , o 01, 02 e o 03. Mas como se tornou ídolo da extrema-direita os direitistas do país acham que podem contar com ele em suas aspirações pessoais. Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ratinho Júnior ainda alimentam a esperança de disputar a presidência da república em 2026, já que o protótipo de Donald Trump continuará inelegível. Mas já perceberam que deverão cair do cavalo, ou da moto (em uma motociata qualquer), pois Jair Messias Bolsonaro já externou seu desejo de retornar ao Palácio do Planalto através do filho Flávio.
Vê se entende: Sérgio Moro queria disputar a presidência em 2022 e levou seu domicílio eleitoral para São Paulo. Sua candidatura foi rechaçada pelo Podemos e ele voltou correndo para o seu estado de origem, mas em outro partido. Aqui disputou uma cadeira no Senado, tornando-se senador da república. A esposa Rosângela manteve o seu título de eleitora na pauliceia e por São Paulo se elegeu deputada federal. E olha que ela é curitibana de nascimento, tem escritório de advocacia no Paraná e daqui nunca havia saído.
Mas agora ela luta para que seu domicílio eleitoral volte para a capital paranaense, já que passa pela sua cabeça e pela cabeça do “conje”, tentar ser prefeita de Curitiba. E aí me pego pensando: que interesses, senão os próprios, movem o casal Moro?
Informa o blogueiro Esmael Moraes que a eleição municipal de Curitiba deve servir de laboratório da extrema direita para a sucessão presidencial em 2026. Os governadores Ratinho Jr. (PSD-PR), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) estariam articulando uma frente comum, utilizando a capital paranaense como um teste para a unificação das forças ultra reacionárias do país.
A propósito Maringá deve entrar nessa articulação liderada pelo governador. Não por acaso o ex-presidente Jair Bolsonaro, trazido pelo deputado estadual delegado Jacovós estará aqui agora em julho para turbinar a candidatura Silvio Barros II.
O delator ganha o pão com o suor do seu dedo. (Millôr)
Não faltou saia justa na homenagem ao ministro André Mendonça na Assembleia Legislativa na segunda-feira. O senador Sergio Moro foi o personagem principal. Primeiro foi a ministra Morgana Richa, do Tribunal Superior do Trabalho, que não quis ficar ao seu lado, conforme determinou o cerimonial, e trocou de lugar com a deputada Maria Victoria.. Morgana é cunhada de Beto Richa, casada com Pepe Richa. Além disso, o casal Alvaro e Débora Dias nem olharam para o senador. O ex-governador, aliás, foi muito elogiado por Mendonça.
(Cláudio Osti, no blog Paçoca com Cebola)
Três governadores trabalham com a possibilidade de disputar a presidência da república em 2026 com o apoio de Jair Bolsonaro, inelegível. São eles: Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Jr (PR) e Romeu Zema (MG). Mas o bem informado colunista político do site Metrópoles, Guilherme Amado, acaba de jogar um balde de água fria nesses três equivocados. Bolsonaro não ajuda ninguém a não ser um Bolsonaro. Por isso, já trabalha a candidatura do filho Flávio. Ou seja: o bloco ultradireitista já está apresentando fissuras. Ou seria rachadinhas?
Um analista das coisas da política, cheio das premonições diz o que algumas lideranças querem para o futuro que está logo ali, de acordo com Zé Beto, um dos blogueiros mais bem informados e irreverentes do Paraná:
Beto Richa quer se fortalecer para disputar o governo em 2026;
Requião quer se expressar e avaliar uma candidatura ao parlamento federal em 2026 , talvez Senado;
Greca quer disputar o governo em 2026 ou o Senado;
Sérgio Moro e Alexandre Khury querem o governo;
Ratinho Junior quer a presidência mas o plano B ou A é o Senado ;
Oriovisto quer curtir a vida;
Flávio Arns quer mais um mandato;
Bolsonaro e Lula querem estar representados nas coligações com vices ou nas cabeças de chapas;
Lula quer Luciano Ducci em 2024 e em 2026 com Enio Verri para governador;
Só tem um detalhe: todos terão que combinar com os eleitores, que vamos combinar, andam bem desiludidos.
Decisão do ministro Alexandre de Moraes invalida sentença de primeira instância dada na Justiça Federal de Maringá a favor do ex-deputado estadual Homero Marchese, que seria indenizado pela União em R$ 20 mil. O ex-parlamentar e pré-candidato a prefeito de Maringá tinha sofrido a sanção por determinação do próprio STF, no chamado inquérito das Fake News (INQ 4.781), do qual Alexandre é o relator.
O ministro também determinou a extinção do processo e o envio dos autos ao corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão, para adotar providências cabíveis contra o juiz de primeira instância José Jácomo Gimenes, autor da sentença em favor do ex-deputado. O ministro Alexandre frisou que Gimenes invadiu a competência do STF ao processar e julgar um pedido que pode interferir na condução da investigação na corte.
(Fonte: Consultor Jurídico)
O Paraná tem 4 deputados que se destacam como “cabeças” entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. De acordo com seleção do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) divulgada nesta sexta-feira são eles: Gleisi Hoffmann (PT), Luiz Carlos Hauly (Podemos), Pedro Lupion (PP) e Zeca Dirceu (PT).
