As pesquisas eleitorais estão sob pressão. O presidente da Câmara Arthur Lira saca da gaveta um projeto de lei do deputado paranaense Rubens Bueno, com as folhas já amareladas pelo tempo, e tenta aprovar a toque de caixa, às vésperas do segundo turno. Para piorar as coisas, o líder do governo Ricardo Barros quer introduzir no projeto uma emenda que prevê prisão de até 10 anos para os responsáveis pelos institutos e cadeia também para os contratantes. Não há palavras na língua portuguesa para resumir tamanho absurdo.
Nunca é demais lembrar que pesquisa não é prognóstico, é diagnóstico. Portanto, mede a tendência do eleitorado no momento em que as entrevistas são realizadas. O que é preciso fazer, é criar mecanismos que impeçam a proliferação de institutos sem qualquer lastro e credibilidade. Pode até se aprovar uma lei neste sentido, mas não assim de forma tão vergonhosamente oportunista.
Aqui é a Amanda Dias, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.