Reflexão de um utópico incorrigível

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A democracia, por pior que seja, é o regime que nos aproxima da utopia, aquele estado ideal, de harmonia, que nos deixa sempre linkados com a felicidade. Todos nós buscamos isso. Parece algo inalcançável, e invariavelmente é. Porém, nunca devemos desistir da utopia, por mais que percebamos ao dela nos aproximar, que trata-se de miragem, com formato de bola colorida de sabão.

Isso explica, em certa medida, a minha angústia desse momento, ao perceber que o Brasil caminha para o aprofundamento da sua distopia, que ficcionistas como George Orwell e o brasileiro Inácio Loyola Brandão, sublinham como sendo um “lugar ruim”. As eleições desse ano, tal qual a de 2018, nos coloca esse dilema: por qual caminho seguir? O da utopia, que pelo menos nos alimentará a esperança ou o do aprofundamento da distopia, que acena, com clareza de água de mina, para ameaças reais às instituições democráticas?  

1 COMENTÁRIO

  1. Lula é uma ilha de resistência neste arquipélago de destruição e caos. Incrível este homem ainda estar de pé e na frente nas eleições presidenciais com uma disputa de em que não existe nenhuma isonomia. Caso vença, e assim desejo, teremos um enorme desafio pela frente.

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