Foi há 133 anos

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Em 15 de novembro de 1889 o marechal Deodoro da Fonseca, que era amigo de Dom Pedro II, apeou o rei do poder e se gabou depois, de tê-lo deixado vivo, apenas  ordenando que sua majestade se retirasse do país. O golpe que levou o nome de Proclamação da República marca, na visão do saudoso Florestan Fernandes, “o início dos eventos de uma revolução burguesa no Brasil”.

Foi bom ou foi mau? Isso não é o que se coloca em questão. O contexto histórico levou ao ocaso a monarquia parlamentarista, desmanchando de vez os laços de dependência que o Brasil tinha de Portugal e por tabela, da Inglaterra, grande credor dos patrícios que aqui aportaram em 1500.

Foi um momento de muita efervescência no Brasil, que vivia as consequências da Guerra do Paraguai e dos movimentos abolicionistas, com a situação limite da escravatura que o país  não suportava mais. Mas, enfim, foi um golpe, que deu o ponta pé inicial para outros golpes, como o de 1937 e o de 1964, este inadequadamente chamado de revolução.

Alto lá, amigos, isso aqui não é um compêndio sobre a história da república, é apenas uma breve digressão, para alimentar minha celebração individual da democracia e sobretudo, do resultado das urnas. Viva a República!

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