Enquanto você toma banho, se arruma, se perfuma , coloca uma roupa chic e entra no seu carro para sair de casa, a passeio ou a trabalho, uma pessoa negra será ofendida, agredida ou morta. À noite, talvez você veja nos telejornais alguma cena de violência contra um brasileiro, só porque ele é negro e sua negritude irritou algum supremacista branco. Foi o caso, por exemplo, do que aconteceu em Curitiba com o músico Odivaldo Carlos da Silva, o Neno, vítima de um neonazista. Ele tem 55 anos, 5 filhos e um neto. A cena do cara lhe dando bordoada com um cassetete e soltando um cachorro em cima dele, foi revoltante,
A sociedade não pode continuar normalizando coisas horrendas como esta. As autoridades judiciárias e de segurança precisam agir. Um escroque como aquele que agrediu o músico tem que ir para a cadeia, passar a caneca na grade. Claro que é complexo o racismo e sua manifestação sistêmica na nossa estrutura social, mas quem normaliza absurdos como este é cúmplice da barbárie. Há uma banalização da morte de grupos oprimidos e é essa banalização que não se pode permitir. Os veículos de comunicação de massa, principalmente a mídia corporativa , tem muita culpa nesse cartório.
O agressor covarde de nome paulo cezar bezerra da silva é bolsonarista, cidadão de bem, defensor da família e dos bons costumes, membro da seita evangélicos pentecostais de satanás, CADEIA JÁ PARA ELE.