O Tribunal Regional Eleitoral apontou anteontem pela terceira vez consecutiva, falhas na prestação de conas do senador eleito Sérgio Moro. A área técnica do TRE manifestou-se pela reprovação da prestação de contas da campanha do ex-juiz, que corre sério risco de não ser diplomado, o que implicaria na realização de nova eleição para preencher a vaga do Paraná no Senado da República.
Uma nova eleição, naturalmente sem Moro, aumenta as chances de Álvaro Dias, apesar dele ter ficado em terceiro lugar. Isso porque Paulo Martins, que ficou em segundo, só teve essa colocação porque colou em Bolsonaro. Agora, esta é uma cola que perdeu o visgo.
Tudo que envolve o marreco é cercado de coisas mal explicadas.
Um juiz corrupto, ainda me pergunto: como um sujeito desse, de tudo tão desprovido, foi ‘escolhido’ pelos ditos dominantes? Pra fazer o serviço sujo, ganhou uma grana, é verdade. Será que apostavam mesmo nele pra alçar maiores voos? Que ‘dominantes’, afinal, sentem-se representados por isso aí? Do lado de cá, quem fará denúncias, quem o julgará, quem o prenderá? Haja o que houver, não pode ficar impune.
Sergio Moro não é apenas um juiz desmoralizado, mas o maior inimigo dos princípios básicos da democracia que surgiu no Brasil nas últimas décadas. Suas digitais podem ser encontradas no processo que desmoralizou não uma, mas duas eleições.
Moro prendeu injustamente Lula e dezenas de outras pessoas, e abusou, por razões ideológicas e narcisistas, do poder e da responsabilidade que lhe foram dados pelo sistema judicial brasileiro, portanto é um criminoso que precisa ser preso.