De quem era e para quem iria?

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Um verdadeiro arsenal com armas de grosso calibre que vinha do Paraguai em sentido Maringá e foi apreendido no município de  Iporã, região de Umuarama. Para onde  iria todo esse armamento? Eram fuzis, espingardas e pistolas, transportados  em dois caminhões carregados com arroz. Só em um veículo foram apreendidas esta manhã  92 armas , muita munição e insumos para recarga. É tudo muito assustador, se considerarmos o clima de guerra contra a democracia brasileira que ainda persiste, apesar de todas as prisões efetuadas após o ataque violento aos poderes da república em Brasília.

5 COMENTÁRIOS

  1. Belo texto do advogado Paulo Vidigal que peguei no blog do Rigon, vale a pena ler:

    PARA QUE NUNCA MAIS SE REPITA.
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    Qualquer pessoa com um senso mínimo de civilidade sente um misto de indignação e tristeza ao ver os atos criminosos cometidos por golpistas no 8 de janeiro em Brasília. A cena do policial militar que continuou sendo agredido, mesmo desacordado após ter sido derrubado do cavalo, é uma dentre tantas outras cenas deram uma ao ódio. E o ódio estava estampado no rosto daqueles que até então se denominavam “cidadãos de bem”.
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    Os que perguntam como chegamos a esse ponto devem recordar que a cultura de disseminação de ódio começou a ser difundida antes mesmo do golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff. Se durante a votação do impeachment o então deputado Bolsonaro tivesse sido imediatamente repreendido ao elogiar um torturador, talvez a história teria seguido um curso diferente. Tolerou-se o intolerável, nasceu a serpente.
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    Mais à frente, o governo Bolsonaro foi marcado por quatro anos de disseminação de discursos de ódio, ataques às instituições democráticas, divulgação de fakenews, negação da ciência, demora na compra de vacinas, etc., etc., etc. Por anos a engenharia do ódio foi nutrida diariamente. Hoje muitos daqueles que tinham como lema “Deus, pátria e família” romperam laços familiares. Pais deixaram de conversar com filhos por intolerância política. O ódio nutrido por anos não passará num piscar de olhos, mas sucumbirá gradativamente, pois as pessoas não desejam um retrocesso à barbárie.
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    Mas um fenômeno merece reflexão: a exposição em massa nas redes sociais de pessoas acusadas de participar dos atos criminosos e golpistas. Compartilho da indignação, mas pessoalmente me abstenho de expô-las. Explico. Embora tenham sido acusadas de cometer atos criminosos gravíssimos e demonstrarem total desprezo às leis, essas pessoas devem ser tratadas/julgadas com o rigor que as leis determinam. Por ironia do destino muitos que ontem criticavam os direitos humanos, hoje clamam por eles. Os direitos humanos dessas pessoas também devem ser garantidos, mesmo tendo eles tentado abolir o estado de direito.
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    Isto porque, não é vingança o que se espera contra os acusados de participar de atos criminosos e golpistas contra o estado democrático e de direito. O que a sociedade espera é a aplicação rigorosa da lei, inclusive aos financiadores, para que ressarçam os prejuízos que causaram e será pago por todos nós.

  2. Eu acredito que são armas dos bolsonaristas, stamos convivendo com pessoas psicóticas , não estão conseguindo enxergar a realidade
    Como vamos fazer para que elas voltem para o mundo real,fora das notícias falsas, é muito triste saber que muitos brasileiros estão assim

  3. Algumas reflexões. Primeira: por favor, né?, vamos deixar de passar pano para generais canalhas, lesa-pátria e acoitadores de terroristas em áreas de quartéis, e dar o nome completo do plano da intentona fascista — Minuta de Golpe MILITAR.

    Por que Anderson Torres se arriscou tanto, como se viu, guardando em casa a “minuta do golpe militar” se o Genocida não era mais presidente? Se o golpe de 8/jan fosse consumado com GLO e/ou outra trapaça militar com generais bandidos e suas tropas, tanques, terroristas, milicianos e policiais, e milhões de dementes alucinados pelas ruas do Brasil inteiro, qual seria uma das primeiras medidas do chefão – Braga Netto? – da consequente junta militar? Não bastaria mudar o nome de quem assinaria o decreto da minuta oficializada para, executando-o, “legalizar” o golpe de estado?

    Quem poderia ter redigido a “minuta do golpe militar”? Uma resposta deveria estar sendo procurada alucinadamente pela imprensa brasileira, famosa por vasculhar lixeiras e dejetos de suspeitos. Como não parece ser o caso, pode-se, pelo menos, abrir uma lista de “juristas” suspeitos, todos pró-militarismo, cujas agendas pós-derrota eleitoral, em especial encontros furtivos nos bunkers do Genocida-Alvorada e do Mourão-Jaburu, no escritório de Braga Netto pago pelo PL, nas cavernas de Villas Boas, nos porões fétidos de Heleno e outros locais, pelo menos poderiam estar sendo desnudadas pela imprensa.

    Sérgio Moro. O suspeito número 1 não poderia ser outro. Desprovido de caráter, o criminoso ex-juiz, que denunciara seu ex-chefe como bandido à justiça, tornou-se, sem o menor pudor, “jurista assessor de debates” do Genocida no segundo turno. Eleito senador e ameaçado de cassação, entre outras coisas, pelas suas bandidagens eleitorais, por que não prosseguiria como “jurista de golpe militar” após a derrota do Genocida? Que “melhor jurista” (para isto) poderia gestar uma “minuta de golpe militar” tão teratológica, com tanta agressão e vandalismo contra as leis e a constituição? Por que o “jurista” bandido, medalhão de milicianos e de criminosos generais acoitadores de terroristas – Braga Netto, Nogueira, Villas Boas, Mourão, Heleno, Ramos et caterva – e arroz de festa em eventos milico-milicianos, não faria uma “minuta de golpe militar”, do qual seria um dos principais beneficiários?

  4. BINGO: mais um eleitor do Bozo, cidadão de bem, defensor da família, da moral e do bom costume, adepto da seita pentecostais de satanás preso, e é dos grandes Messias:

    Prisão em que Dani Alves está há estupradores, assassinos…

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