Cada qual com sua ambição pessoal

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Cada estado brasileiro tem 3 senadores, não importa o tamanho da sua população. Na chamada câmara alta, o Amapá tem a mesma força de São Paulo, ao contrário da Câmara, onde o critério da proporcionalidade faz com que São Paulo tenha a maior bancada e o Amapá, claro, uma das menores, senão a menor. Os deputados representam a população como um todo e portanto , a Câmara  Federal é, pelo menos teoricamente, a casa do povo, enquanto o Senado, a casa dos ente federativos estados (27, incluindo o Distrito Federal).

Faço esse preâmbulo para constatar, com base em análise do bem informado jornalista político paranaense Ismael Moraes , que o governador do Paraná, Ratinho Júnior, não tem nenhuma ascendência sobre os senadores Flávio Arns, Oriovisto Guimarães e Sérgio Moro. Eles nem  se conversam, o que é muito estranho. Mas vamos e venhamos: Oriovisto, que surpreendeu na eleição de 2018, derrotando Requião, é um parlamentar amorfo; Arns,  confuso, contraditório e partidariamente se move feito biruta de aeroporto; Sérgio Moro, um poço de ódio e nem bem tomou posse já está em campanha para governador. Resumo da ópera: o Paraná nunca esteve tão mal representado no Senado da República como agora.

Um por todos, todos por um? Não, para esse quarteto não vale a lógica de Alexandre Dumas

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