As autoridades de segurança estão tomando providências para se antecipar aos criminosos, mas a onda de violência nas escolas continua assustando e ameaçando driblar a vigilância. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Floresta esta semana, onde os gritos de uma professora espantou um homem que estava de moto e com um punhado de facas de fabricação caseira ameaçando invadir a Escola Municipal Messias Barbosa Ferreira. Em Curitiba, dois estudantes foram flagrados na escola com facas em suas mochilas.
Nesse último caso, como o patrulhamento externo poderia evitar uma tragédia? É preciso muito mais do que policiamento ostensivo para dar um paradeiro nessa onda que tira a paz da sociedade , deixando pais , alunos e professores em pavorosa. Jogar duro contra o discurso de ódio e desarticular as células nazifascistas que estão espalhadas pelo país, é de extrema urgência também.
É preciso investigar profundamente o discurso de ódio que vem principalmente das igrejas evangélicas pentecostais, ali é um mundo de trevas onde as pessoas estão sendo doutrinadas para o ódio e totalmente contrario aos ensinamentos cristãos.
Não conheço um evangélico que seja boa bisca. Vivem pecando através da boca por exemplo. Fofoqueiros, fazedores de intrigas, fiscal do rabo alheio. Vivem terceirizando para Deus a responsabilidade que deveriam ser deles. Hipócritas.
Tenho um palpite genérico, prezado Jorge, ao par da sofisticação da utilização perversa das redes digitais de comunicação: misturaram a pauta moral tradicional com a da direita reaça, e se aproveitam das baixas instrução e autonomia intelectual da maioria do rebanho. Tendo a alavanca da manipulação comunicacional a seu serviço – métodos desenvolvidos e aperfeiçoados anteriormente mundo afora, processo ainda em curso – passaram o rodo Brasil adentro.
Não há como entender o apoio evangélico a Bolsonaro sem entender um pouco da mentalidade de grande parte da igreja evangélica brasileira. A mentalidade evangélica “clássica” é a da contrariedade, do inimigo, da demonização do outro.
Não basta dizer que o meu é bom. Isso não adianta. A mente “evangélica” não funciona na lógica do bom, mas sempre na negação. Assim foi formado o “ethos” da maioria evangélica brasileira (oriundo do sul dos EUA), sempre baseado na NEGAÇÃO de alguma coisa. Exemplos:
Crente NÃO fuma.
Crente NÃO bebe.
Crente NÃO transa antes do casamento.
E por aí vai…
Nunca foi o contrário, do tipo “crente é quem ama”, “crente é quem pratica a justiça”, etc…
O “crente normal” brasileiro TEM QUE ter o que negar. Tem que ter o “inimigo”. Tem que ter a quem demonizar, pois isso é que o identifica. A identidade do “crente”, portanto, está na “não identificação” com o outro. Perceba que a maioria dos testemunhos evangélicos é na base do “deixei de fazer”: Ex-isso, ex-aquilo, ex-aquiloutro, ainda que no fundo não sejam tão ex assim…
Malafaia e cia entenderam todas essas coisas desde cedo… E por isso “dão certo”. Souberam ler a realidade evangélica brasileira e montaram seus impérios em cima disso. São pregadores do ódio, da raiva, e forjam “perseguições” para que apareçam sempre como os “defensores da fé”, guerreiros de uma batalha sangrenta contra “as hostes de Satanás”.
Todo esse processo explica, também, a atual atuação política evangélica brasileira… Pautada pelo ódio e a intolerância… Percebam que o discurso desses falsos pastores contra a esquerda não se dá na argumentação política, mas na configuração do inimigo. Esse discurso dá certo com os “crentes”.
É por isso que a violência de Bolsonaro “em nome de Deus” encontra espaço e corações abertos em uma parte do evangelicalismo brasileiro. É a força motriz do ódio “ao diabo”, inimigo dos inimigos, ardilosamente pintado pelos falsos líderes como “comunismo”, “gayzismo”, “abortismo”. Nada é discutido. Tudo é odiado. E combatido!
Mas… Tem jeito?
Tem!
É quando esse “crente” descobre o evangelho… E se encanta pela pessoa de Jesus. É quando descobre que, em Jesus, o que existe é acolhimento, graça e amor. E, acreditem, tem muita gente nessa luta, pregando aqui e ali esse Evangelho que realmente liberta, e liberta principalmente da necessidade de se odiar o diferente.
Mas isso dá trabalho… É um enorme processo de desconstrução, mas ele já está por aí, acontecendo por todo canto (principalmente nas periferias abandonadas pelo Estado, pela direita e também pela esquerda) e eu acredito que chegará o dia em que “a justiça fluirá como um rio…”
Pode demorar, mas eu sei que esse dia vai chegar…
Aquele que mistura o sagrado com o profano (política) não tem salvação! Não vos conheço dirá Jesus!
Se existe inferno esses evangélicos vão todos para lá!
… evangélicos insurrecionistas e infames, e profanadores e traidores da população, sonegadores de tributação, amam dinheiro vivo, não emitem recibos, em seus comércios quando clientes solicita nota fiscal ficam rudes e tratam mal clientes, são ladrões-honestos!!!… não contratam profissionais se não forem ovelhas da congregação, são cínicos, são caloteiros. Eu mesmo já levei calote de inúteis deste tipo, 05 entre 10 calotes foram deste grupo singular de humanos sa fados!!!…
Leonel Brizola foi profético ao dizer : ” Se os evangélicos entrarem na política , o Brasil irá para o fundo do poço , o país retrocederá vergonhosamente e matarão em nome de Deus “. Concordo e vou mais longe , a associação de evangélicos com o bolsonarismo é uma desgraça imensurável , imersão total no esgoto , questão até de segurança nacional se projetarmos o futuro do país em sentido amplo. Aliança de ignorância extrema com hipocrisia , fascismo e selvageria sem limites. Pobre Brasil !! ECO !
Os que dão dinheiro para essas igrejas merecem o destino miserável que os aguarda. Não dá pra salvar os que propositalmente querem se afogar no Aqueronte. A mitologia moderna cristã é só mais uma dentre tantas outras e será engolida pelo próximo devaneio dos primatas que se julgam evoluídos, mas continuam engolindo qualquer historinha contada que lhes dêem uma explicação fácil e sem trabalho do que acontece na natureza. “Olhe, um raio” – “Zeus está bravo” – “Vamos fazer uma oferenda”.
Líderes lucrando com a fé dos fiéis. Pregação em transporte coletivo, que, aliás, perturba a paz pública e é crime. Camaradas berrando na praça. Apoio a um vagabundo fascista que pedia ditadura e elogiava ditadores pedófilos e torturadores. Sectarismo. Apoio a pautas medievais. Perseguição contra religiões de matriz africana. Maniqueísmo. Não, não dá para relevar.
O charlatanismo religioso não é crença, mas negócio. Como o agrofascismo e o movimento musical sertanejo psiquiátrico, que cultuam o nazismo, descarada e impunemente. Todos se dizem, cinicamente, patriotas e cristãos. Porém, carregam no DNA a ganância, o sadismo e o cinismo explícitos!
Jesus, sabiamente, já havia nos alertado sobre os falsos profetas que surgiriam. E, mais sabiamente ainda, expulsou, na base do chicote, os “vendilhões do templo” (João 2, 13-25).
Se quer ser pastor, que seja, mas por que tanta ganância? Se Deus é amor, por que odiar os católicos? Se Jesus ensinou amar o próximo, por que adorar armas? Se o dízimo é suficiente, por que exigir barras de ouro?