Quando eu desci do trem na Estação Ferroviária em 1960, eu tinha 10 anos e Maringá , 13. Ficamos uma semana aqui, hospedados na casa de parentes na Vila Operária e depois rumamos para Santa Cruz do Monte Castelo, mais precisamente para a Fazenda 60 Alqueires. Um ano e meio depois voltamos para morar aqui e em alguns momentos meu pai saiu com a família para trabalhos temporários na lavoura de café em Mandaguari e Nova Esperança. Maringá era barro puro, asfalto quase não havia, exceto os paralelipípedos da área central. Me orgulho de ter sido partícipe e testemunha ocular da história dessa cidade cantada em prosa e verso, sobretudo nos versos de Joubert Carvalho e enaltecida no poema de Ary de Lima que virou o Hino à Maringá na linda melodia do maestro Aniceto Matti. O aniversário de Maringá é dia 10 , mas eu e todo maringaense, de nascimento ou de coração, celebramos a efeméride desde já.
Maringá é assim. É o poeta quem diz. Se esta cidade ensina, Dr. eu sou um eterno aprendiz.