O que o governo quer com os questionamentos à privatização da Eletrobrás? Apenas ampliar o seu poder de voto, porque mesmo sendo acionista majoritário, o voto do estado vale tanto quanto o de qualquer acionista minoritário. Significa, então, que o modelo de privatização da companhia, implementado pelo ex-todo poderoso da economia Paulo Guedes, foi um golpe contra a União.
Mas aí o que acontece? O presidente da república esperneia, fala em rever isso e o mercado fica todo ofendido, naturalmente embalado por uma trilha sonora malandra, executada pela mídia corporativa. Se bobear, a Copel vai cair no mesmo golpe, embalado pelo falso discurso da eficiência gerencial da iniciativa privada. Ora, cacete, a Copel sempre foi referência como empresa eficiente e lucrativa nas mãos do governo paranaense e sendo assim, por que privatizá-la? O mesmo golpe está sendo preparado contra a Cesp, de São Paulo e a Cemig, de Minas Gerais. O trio Ratinho Jr, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema é mesmo do balacobaco.
Rato, Tarcisio e Zema, três inúteis que se colocar os 3 num saco e jogar no rio só perde o saco, como dizia meu pai.