Ameaça real

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 Privatizar a Copel é uma obsessão do governador Ratinho Júnior. O que a bancada da oposição tenta na Assembleia Legislativa é evitar que ocorra com a companhia paranaense o mesmo que ocorreu com a Eletrobrás. Pela lei das estatais promulgada por  Michel Temer o poder de voto do Estado, mesmo sendo acionista majoritário, é o mesmo de qualquer sócio minoritário, com o máximo de 10% das ações ordinárias. Ou seja, o setor energético, que é estratégico para a segurança nacional, cai definitivamente nas mãos do capital privado, senhor, inclusive, da política tarifária. Com as companhias estaduais sob o domínio dos governadores, ainda há esperança de que o preço da energia para o consumidor final fique dentro de limites aceitáveis. Sem esse controle, só Deus pra ter compaixão do povo pobre, porque a ganância e a perversidade do neoliberalismo tosco e de pé quebrado não tem limites.

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