O Hospital da Criança de Maringá está pronto mas para começar a funcionar precisa de R$ 4,5 milhões por mês. Informou o prefeito Ulisses Maia hoje na posse da nova Secretária de Comunicação, Alexandra Staudt, solenidade seguida de um café da manhã com comunicadores. A Prefeitura já garantiu sua parte, mas falta os outros dois ente federativos bater o martelo e repassar a grana para que a gestão tripartite se dê.
Se o Ulisses pensasse na saúde e não em construir praia o hospital já estaria funcionando a muito tempo.
Durante os quatro anos do primeiro mandato e durante as eleições, Ratinho Jr. capitalizou o Hospital da Criança de Maringá para fazer campanha na região. Uma busca rápida na internet e a gente encontra diversas manifestações diferentes do governador, com promessas de conclusão do hospital e captação de recursos que nunca vieram. Encontra-se notícia de 2020, dizendo que a conclusão seria em novembro daquele mesmo ano. A obra que foi anunciada ainda em 2017, começou apenas em 2019 e deu tempo para que houvessem repetidas vezes promessas de conclusão. Em 2022, ano eleitoral novamente, Ratinho Jr. anunciou que a unidade seria entregue até o fim de abril do mesmo ano, além de que em seu plano de governo (página 27) trata do hospital como “obra concluída”.
Agora vamos até a realidade; no dia 24 de janeiro, o Secretário de Saúde – que esteve com o governador durante todas as promessas e campanhas, responsabiliza o novo Governo Federal pela abertura do hospital. Diz que depende de recursos nacionais para finalizar o projeto e que “Se o Ministério não tiver um olhar diferente para o Sus, nos próximos anos a ‘quebradeira’ vai aumentar”. Espera… como assim? Olhar diferente a partir de agora? Não era o governo anterior que o governador dizia que trouxe investimentos para o Paraná? Não era aquele projeto que eles queriam? Qual o motivo de só agora cobrar do Governo Federal, sendo que em QUATRO ANOS nunca houve cobrança pública de que a federação fizesse sua parte?
Precisamos ser muito claros sobre isso; Ratinho Jr. antes da campanha elogiava Bolsonaro e prometia o hospital pronto até o fim do seu primeiro mandato. Seja em 2020, 2021 e 2022, hoje, após eleito, manda o seu secretário dar a notícia ruim e cobrar, tirando o seu da reta.