Uma comissão de líderes do movimento contra a privatização da Copel saiu frustrada ontem do marco das Três Fronteiras, por não ter conseguido entregar uma carta a Lula sobre o tema. Alegaram que os assessores blindaram o presidente, que pode barrar a privatização porque a União, através do BNDES, possui 24% do capital social da Companhia Paranaense de Energia Elétrica e é a única capaz de brecar o pregão de venda, marcado para 25 desse mês na Bolsa de Valores de São Paulo. O desespero dos líderes do movimento está no fato de que o voto do BNDES no Conselho de Administração da Copel semana passada foi favorável à privatização, o que convenhamos, é muito esquisito.
A privatização da Copel preocupa não só os paranaenses mas também os mineiros e catarinenses, porque na esteira dessa entrega da empresa pública mais lucrativa do país ao capital privado, virá a privatização da Cemig e da Celesc. O efeito dominó pode ser devastador para a segurança energética do país. De acordo com Leandro Grasssmann, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná a posição do Banco Nacional de Desenvolvimento Social favorece a privatização da Copel já este mês. “Que os copelianos comecem desde já a buscar novo emprego, porque a privatização provocará dispensas em massa”, previu.
Olha só: privatização rima com demissão e se ela é em massa, tem tudo a ver com o Carlos Ratinho, que é Massa.
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