O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, negou pedido de liminar ao Diretório Estadual do PT e manteve a assembleia geral dos acionistas da Copel para decidir sobre a privatização. Pelo que tudo indica todos os movimentos e manifestações de protesto contra a privatização da estatal terão sido em vão. Há uma lei votada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Ratinho Júnior que transforma a Copel em empresa de capital disperso e tira do estado o poder de acionista controlador. O ministro Barroso também não reconheceu a inconstitucionalidade dessa lei. Na prática, significa que a vaca vai mesmo pro brejo.
Por falar nisso, o Estadão defendeu em editorial a privatização das companhias estaduais de energia elétrica, ao mesmo tempo em que critica os defensores dessas distribuidoras como empresas públicas. Que me desculpem os neoliberais, mas entregar um setor tão estratégico ao capital privado é crime de lesa pátria.