Indivíduos agredirem um ministro da mais alta corte de justiça do seu país e seus familiasres, e ainda por cima, no saguão de um aeroporto internacional. É muita idiotice ou não?
O Dino e o Xandão ainda terão muito trabalho.
12 empresas do agronegócio são donas de 54 caminhões
enviados pro 8 de janeiro.
Juntas, elas têm R$ 412,6 milhões de faturamento anual.
132 caminhões dos 272 enviados a Brasília são de pessoas jurídicas,
indicando que empresas financiaram o acampamento no QG do
Exército.
A agressão ao Ministro Alexandre Moraes e a sua família demonstra que o bolsonarismo continua a ser uma séria ameaça à democracia brasileira e à civilidade.
É preciso considerar que o bolsonarismo é uma forma de neofascismo.
Sei que muitos relutam em usar esse conceito, dadas às singularidades históricas do fascismo e do nazismo. Mas, em sentido lato, o bolsonarismo tem inquietantes similitudes com aqueles fenômenos políticos históricos.
A mobilização de milícias armadas, o recurso “goebbeliano” às reiteradas e sistemáticas mentiras, o discurso de ódio contra supostos inimigos internos, a estratégia de enfrentamento permanente, a identificação de adversários como inimigos a serem eliminados, o moralismo conservador expresso na luta contra corruptos, pedófilos, etc., o credo num ideal de pureza racial e cultural, o nacionalismo xenófobo, o darwinismo social, o racismo, o culto à antipolítica e, sobretudo, o desprezo à democracia e suas instituições e a valorização da força como instrumento legítimo de ação política constituem quadro comum que perpassa momentos históricos diferentes e sociedades distintas.
Dê-se o nome que se quiser dar, protofascismo, ur-fascismo (Umberto Eco), fascismo neoliberal, neofascismo etc., o fato evidente é que Trump, Bolsonaro e outros fazem parte, mutatis mutandis, da mesma ampla turma política de Mussolini e Hitler.
O bolsonarista julga ter o direito de difamar, de agredir, de reprimir, de calar todos os que dele divergem.
Julga-se o único patriota e todos aqueles com os quais não se identifica não são brasileiros.
Deixado sem amarras, tende a prender, exilar ou matar os que são por ele identificados como “inimigos”. Tal como foi feito na ditadura, que ele tanto admira.
E o bolsonarismo já demonstrou sistematicamente que não tem compromisso algum com a democracia e suas instituições. Ao contrário, seus confessados e públicos compromissos são com as intervenções militares, as ditaduras, a tortura, a violência, o golpismo, o armamentismo, o negacionismo científico, as mentiras etc.
Assim, o bolsonarismo não é uma força política que pode conviver pacificamente com a democracia. Há incompatibilidade última entre bolsonarismo e instituições democráticas.
Quando o Ministro Barroso, ao fazer um discurso em defesa da democracia, afirmou que “derrotamos o bolsonarismo”, ele foi bastante criticado.
Mas a questão persiste; a democracia pode prevalecer sem que o bolsonarismo seja derrotado ou consideravelmente enfraquecido?
Provavelmente, não. Disputar eleições não torna uma força política democrática.
Bolsonarismo é o fascismo da ignorância.
Injustificável esses ataques ao homem que deteve o Bozofascismo! Força, guerreiro!
O Dino e o Xandão ainda terão muito trabalho.
12 empresas do agronegócio são donas de 54 caminhões
enviados pro 8 de janeiro.
Juntas, elas têm R$ 412,6 milhões de faturamento anual.
132 caminhões dos 272 enviados a Brasília são de pessoas jurídicas,
indicando que empresas financiaram o acampamento no QG do
Exército.
A agressão ao Ministro Alexandre Moraes e a sua família demonstra que o bolsonarismo continua a ser uma séria ameaça à democracia brasileira e à civilidade.
É preciso considerar que o bolsonarismo é uma forma de neofascismo.
Sei que muitos relutam em usar esse conceito, dadas às singularidades históricas do fascismo e do nazismo. Mas, em sentido lato, o bolsonarismo tem inquietantes similitudes com aqueles fenômenos políticos históricos.
A mobilização de milícias armadas, o recurso “goebbeliano” às reiteradas e sistemáticas mentiras, o discurso de ódio contra supostos inimigos internos, a estratégia de enfrentamento permanente, a identificação de adversários como inimigos a serem eliminados, o moralismo conservador expresso na luta contra corruptos, pedófilos, etc., o credo num ideal de pureza racial e cultural, o nacionalismo xenófobo, o darwinismo social, o racismo, o culto à antipolítica e, sobretudo, o desprezo à democracia e suas instituições e a valorização da força como instrumento legítimo de ação política constituem quadro comum que perpassa momentos históricos diferentes e sociedades distintas.
Dê-se o nome que se quiser dar, protofascismo, ur-fascismo (Umberto Eco), fascismo neoliberal, neofascismo etc., o fato evidente é que Trump, Bolsonaro e outros fazem parte, mutatis mutandis, da mesma ampla turma política de Mussolini e Hitler.
O bolsonarista julga ter o direito de difamar, de agredir, de reprimir, de calar todos os que dele divergem.
Julga-se o único patriota e todos aqueles com os quais não se identifica não são brasileiros.
Deixado sem amarras, tende a prender, exilar ou matar os que são por ele identificados como “inimigos”. Tal como foi feito na ditadura, que ele tanto admira.
E o bolsonarismo já demonstrou sistematicamente que não tem compromisso algum com a democracia e suas instituições. Ao contrário, seus confessados e públicos compromissos são com as intervenções militares, as ditaduras, a tortura, a violência, o golpismo, o armamentismo, o negacionismo científico, as mentiras etc.
Assim, o bolsonarismo não é uma força política que pode conviver pacificamente com a democracia. Há incompatibilidade última entre bolsonarismo e instituições democráticas.
Quando o Ministro Barroso, ao fazer um discurso em defesa da democracia, afirmou que “derrotamos o bolsonarismo”, ele foi bastante criticado.
Mas a questão persiste; a democracia pode prevalecer sem que o bolsonarismo seja derrotado ou consideravelmente enfraquecido?
Provavelmente, não. Disputar eleições não torna uma força política democrática.