Quando Élcio Queiroz foi ao Residencial Vivendas da Barra buscar Ronie Lessa para matar Marielle Franco, ele teria dito ao porteiro que estava indo pegar uma pessoa na casa 58. O porteiro interfonou, foi atentido por um certo Jair que lhe informou que a casa do “seu Lessa” era a 76. Pouco depois o carro saiu com o atirador no banco do carona e mais uma terceira pessoa atrás, que o porteiro não soube identificar.
Naquele dia 14 de março de 2018, o deputado Jair Bolsonaro estava em Brasília. Quem teria atendido o interfone? Especulou-se na época que o filho Jair Renan é que estava em casa. Nada demais o porteiro ter tocado na casa errada. O que causou estranheza foi o fato de que, já na presidência da república, Bolsonaro tenha determinado ao seu ministro da Justiça que interviesse no caso. Segundo o noticiário da época, Sérgio Moro teria feito o porteiro mudar seu depoimento. Moro representou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pela abertura de um inquérito contra o porteiro com base na Lei de Segurança Nacional. O então governador do Rio, Wilson Witzel disse na época que houve coação de testemunha. Estranho, muito estranho, o fato de um ministro da Justiça ameaçar enquadrar na lei de segurança nacional um simples porteiro.
A partir de então, as investigações para descobrir o mandante do crime não avançaram. Só foram retomadas pra valer agora e com a participação efetiva da Polícia Federal que já conseguiu a delação premiada de Queiroz, um dos principais envolvidos na execução da vereadora. Vem coisa por aí.
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O Marreco quis condenar o porteiro porque a familia Bozo está envolvida no crime.
Mas o Sérgio Pato foi lá no Vivendas da Barra, calar o porteiro! Ele esqueceu? Mas a gente lembra! E o porteiro????
Sumiu. Ninguém sabe mais onde ele está,ou se está vivo.