Nuances de um crime próximo de ser desvendado

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Informa Elio Gaspari, em seu artigo na Folha de São Paulo, que no curso das investigações e na profusão de notícias sobre a morte de Marielli Franco e seu motorista Anderson Gomes, ninguém tinha falado na execução de Carlos Alexandre Pereira Maria, dias após o crime da vereadora, que foi e continua sendo notícia em todo o mundo. Diz Gaspari: “Alexandre Cabeça, como era conhecido, colaborava com o então vereador Marcello Siciliano.Ele foi morto por dois homens que vinham numa motocicleta. Segundo uma testemunha, antes de atirar, um deles teria dito: “Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele”.

“Acusado de ter envolvimento na morte de Marielle, Siciliano insistiu em dizer que nada tinha a ver com o caso. À época, havia abundância de pistas falsas. Ele submergiu e voltou para a vitrine em maio, metido com o oficial da reserva Ailton Barros, que tratava com o tenente-coronel Mauro Cid no episódio de falsificação de certificados de vacinas. Ailton Barros disse numa conversa grampeada: “Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou. Sei a porra toda. Entendeu? [Siciliano] está de bucha nessa parada aí”.

A Polícia Federal, que entrou com tudo no caso agora sob o comando do ministro Fávio Dino, está prestes a chegar ao verdeiro mandante.

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