Emocionante a homenagem que a Câmara de Vereadores de Maringá prestou neste sábado ao jornalista, professor e poeta A.A.de Assis, por quem eu tenho uma profunda admiração. Assis continua escrevendo trovas e crônicas divinamente, do alto dos seus 90 anos. Há quem diga, e eu concordo, que esse extraordinário guru é como vinho: quanto mais velho melhor na arte de esgrimir as palavras.
A honraria entregue hoje foi a comenda Dom Jayme Luiz Coelho, de quem A.A.de Assis foi um grande amigo. Ele tinha o primeiro bispo de Maringá como inspirador mas embora sua modéstia não lhe permita dizer, ele sabe que também foi uma fonte de inspiração para Dom Jayme, que chegou aqui em 1957, estruturou a Diocese que, muitos anos depois, conseguiu elevar à condição de Arquidiocese, sendo portanto, o seu primeiro arcebispo. Por coincidência, exatamente hoje, 5 de agosto de 2023, fez 10 anos que Dom Jayme partiu para outra dimensão. Assis se emocionou muito durante a sessão solene e em seu discurso, que foi uma deliciosa prosa, ele rendeu justas homenagens ao grande amigo e guia espiritual.
Em tempo: o prefeito Ulisses Maia assinou antes do início da sessão solene o decreto de tombamento para o patrimônio histórico do município, de ROBSON, o primeiro livro editado em Maringá, não por coincidência, de autoria do grande A.A. de Assis, com quem tive a honra de trabalhar na Folha do Norte do Paraná, lá no apagar das luzes da década de 1960.