O Brasil, penhoradamene, agradece

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O tempo cronológico tem pouca importância para o historiador, cujo foco de interesse está mais na ampulheta do que no calendário gregoriano. Isso explica porque uma grande obra não envelhece nunca e para o tempo histórico, 50 anos  é nada. É com essa visão  que os críticos de arte analisam o documentário que acaba de sair do forno sobre uma das parcerias mais ricas da música popular brasileira. Tudo rola em torno da produção de um disco histórico gravado em Los Angelis  por Tom Jobim e Elis Regina há exatamente meio século.

 “Elis e Tom: Só tinha que ser com você”   estreia hoje em salas de cinema de todo o país. O imortal  Ruy Castro, que assistiu ao filme em uma sessão especial na Academia Brasileira de Letras fala maravilhas da obra cinematográfica  de Roberto de Oliveira. Se Ruy, que não é o Barbosa, mas é o Castro, gostou, tenho certeza que também ei de gostar e vc , certamente, haverá de adorar.

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