Problemas visíveis

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Uma funcionária antiga e muito experiente da biblioteca de uma escola cívico-militar do Paraná diz estar preocupada com o número de alunos com crises de ansiedade. É infinitamente maior nessas de que nas escolas normais.  O áudio veio à tona no momento em que o governador Ratinho Júnior prepara a militarização de 200 novos colégios da rede estadual de ensino.

A bibliotecária, cujo nome não foi divulgado para evitar represálias, afirma que os militares não têm preparo para lidar com os alunos e sequer conseguem detectar os casos de transtornos mentais. Como são desprovidos de humildade e se negam a pedir ajuda às pedagogas acabam sempre metendo os pés pelas mãos e agravando a situação.

3 COMENTÁRIOS

  1. Escola é lugar de democracia, cultura, de aprendizagem, de debate, de formação, de liberdade para pensar. Estudantes não são soldados. Precisam de acolhimento e estrutura para desenvolverem seus talentos. O principal problema das escolas não é a falta de disciplina, mas a desvalorização dos profissionais combinada com a falta de investimentos.

  2. Os alunos, professores e funcionários dos colégios estão sendo tratados como bandidos por estes militares, atos de violência são verificados todos os dias, está um caos.

  3. Sou militar formado em Academia.
    TODOS os pedagogos e professores são civis, a não ser em poucas matérias estritamente militares.
    Militares estão muito longe de ser melhores do que civis em planejamentos e gestões.
    É imenso equívoco pensar que fazer uma criança marchar, prestar continência, cantar o hino nacional e ter medo de funcionários militares fará dela um ser humano melhor.

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