De uma CC da Prefeitura de Maringá sobre a candidatura do vice atual à sucessão de Ulisses Maia: “O Sacbora é gente fina, mas não tem voto. E é difícil conquistar porque não em carisma”. Se é assim, fica difícil saber se Maia vai de alguma forma se jogar na campanha ou convencer Edson Scabora a desistir do embate eleitoral do ano que vem.
Como não pode se candidatar mais à reeleição, Ulisses tem que articular bem agora para pavimentar sua estrada para 2026, caso queira conquistar uma cadeira na Câmara Federal. Apoiar Silvio Barros II seria loucura, porque dificilmente seu ex-aliado Ricardo deixaria oxigênio para o atual prefeito respirar, seja qual for o resultado das eleições que se avizinham. Uma coisa é certa: Ricardo já provou que é um político de família. Basta ver que desde que chegou ao topo da política regional, ele já fez do irmão mais velho prefeito de Maringá duas vezes , já fez da esposa Cida, vice-governadora de Beto Richa (depois governadora em mandato tampão) e da filha Maria Vitória, deputada estadual de segundo mandato.
Ricardo Barros foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por cobrança de propina, lavagem de dinheiro e tráfico de influência em transações realizadas pela Copel – companhia estatal de energia do Paraná. A denúncia envolve a aquisição de duas empresas do setor eólico, ambas da Galvão Engenharia, a um custo de R$ 196,9 milhões. A investigação aponta que o parlamentar teria recebido da empreiteira cerca de R$ 5,1 milhões por facilitar junto à direção e a funcionários da estatal o fechamento dos negócios. Movimentações de lavagem do dinheiro podem ter rendido ainda mais ao político.
https://www.plural.jor.br/noticias/vizinhanca/mppr-denuncia-ricardo-barros-por-esquema-milionario-de-propina-na-copel/
EU NÃO TENHO POLÍTICO XXXXXXX DE ESTIMAÇÃO
“O envolvimento de Ricardo Barros com vacinas não está restrito ao caso Covaxin. Há indícios de sua participação nas negociações para vender para o governo doses da vacina do laboratório chinês CanSino. O negócio seria feito por meio de outra empresa intermediária, ligada ao parlamentar, com sede em Maringá, a Belcher Farmacêutica, comandada por Daniel Moleirinho Feio Ribeiro, filho de um ex-secretário de Ricardo Barros, quando ele foi prefeito da
cidade paranaense, no início dos anos 1990″
Além disso, o relatório sugere que a Receita Federal investigue as mais de vinte empresas do deputado.
https://www.plural.jor.br/noticias/poder/no-relatorio-da-cpi-da-covid-tem-um-capitulo-inteiro-dedicado-a-ricardo-barros/
Ulisses não está nem ai com esta eleição, ele já se garantiu como deputado estadual.