A mídia corporativa, liderada pelo Estadão, Folha de São Paulo e grupo Globo ripou o cacete no governo Lula e equipe econômica pelo veto à desoneração da folha de pagamento de uma pá de empresas. Os jornalões , hoje grandes portais de notícias , só faltaram contar para seus leitores e ouvintes que eram partes interessadas, pois foram contempladas com benefícios fiscais, sem jamais dar a contrapartida que era empregar. Ao contrário, só demitiram.
O veto está servindo de combustível para que a direita caia de pau em cima do governo. Mas segundo o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, o ministro Haddad já vinha costurando um plano de desoneração para todos os setores que empregam, porque a diferenciação de benefícios é incompatível com qualquer sistema tributário que se pretenda justo. Se for isso mesmo, fica claro que há uma orquestração da mídia corporativa para desqualificar o governo Lula. E a partir do momento que esta segunda fase da reforma tributária for detalhada, a sociedade brasileira verá que é tudo armação mesmo.
Esta desoneração não gera emprego algum e sim será mais bilhões nas mãos dos empresários, bilhões que poderiam ser aplicados nos projetos sociais, estes sim que geram empregos.